Manaus voltou a ser coberta por uma densa nuvem de fumaça entre a noite de quarta-feira (27) e a manhã de quinta-feira (28), devido às queimadas intensas na Região Metropolitana. Este fenômeno tem sido recorrente, com a poluição das queimadas penetrando a zona urbana da cidade desde agosto. Prédios e outras estruturas da capital amazonense têm sido obscurecidos por essa nuvem cinzenta, semelhante ao que foi observado na semana passada.

Monitoramento da Qualidade do Ar:

Na terça-feira (26), a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) introduziu uma nova ferramenta para monitorar esta situação: o Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (Selva). Este sistema online oferece dados em tempo real sobre as queimadas e, crucialmente, sobre a qualidade do ar no estado.

Os resultados iniciais são preocupantes. Em uma escala que avalia a qualidade do ar de “boa” a “péssima”, Manaus está, infelizmente, no extremo negativo, sendo classificada como “péssima”.

Os bairros mais afetados se encontram nas zonas Sul, Centro-Sul e Oeste da cidade. Em especial, os residentes do Centro, na Zona Sul, têm expressado grande desconforto devido ao forte odor de fumaça.

Este cenário destaca a necessidade urgente de ações para controlar e prevenir queimadas na região, não apenas para preservar o meio ambiente, mas também para garantir a saúde e o bem-estar dos residentes de Manaus e áreas vizinhas.