Valor pela captura de presidente da Venezuela supera R$ 270 milhões.
As Forças Armadas da Venezuela anunciaram, nesta sexta-feira (8), que permanecem em estado de vigilância contínua diante da decisão dos Estados Unidos de elevar para US$ 50 milhões (R$ 271,59 milhões) a recompensa por informações que resultem na prisão do ditador Nicolás Maduro. A medida americana, considerada pelo governo venezuelano como “provocação” e “ingerência externa”, intensificou o clima de tensão política e militar no país.

O anúncio do novo valor foi feito na quinta-feira (7) pela procuradora-geral norte-americana, Pam Bondi, que relacionou Maduro a organizações criminosas de alcance internacional, como o grupo armado Trem de Arágua e o cartel mexicano de Sinaloa. Antes da atualização, a oferta era de US$ 25 milhões, e agora representa a maior recompensa já divulgada pela Casa Branca contra um líder estrangeiro.
Em resposta, o ministro da Defesa e chefe das Forças Armadas, general Vladimir Padrino López, afirmou que o país está “preparado para enfrentar qualquer ameaça que ponha em risco a paz da população e a integridade do território nacional”. Ele destacou que a união entre militares, forças de segurança e população será mantida “até o sacrifício da própria vida, se necessário”.
O comunicado oficial divulgado pelo alto comando militar também classifica a ação dos EUA como uma “manobra ao estilo faroeste de Hollywood” e acusa Washington de violar o direito internacional e o princípio da autodeterminação dos povos. O texto reitera ainda “lealdade incondicional” ao presidente Maduro, reforçando que Caracas não aceitará pressões externas nem ultimatos considerados “insolentes”.
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