O faturamento do PIM (Polo Industrial de Manaus) em setembro é o maior da história em um único mês: R$ 20,07 bilhões. O resultado superou os R$ 19,4 bilhões (registrados em maio). De janeiro a setembro a indústria faturou R$ 167,94 bilhões, aumento de 10,45% em relação a igual período de 2024 (R$ 152,05 bilhões).

Os indicadores foram divulgados pela Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus) nesta segunda-feira (10). A autarquia registrou aumento também na média mensal de empregos que é de 131.304 em nove meses de 2025, número 7,57% superior à média registrada em igual período de 2024 (122.063) entre trabalhadores empregados, efetivos, temporários e terceirizados.

Os principais subsetores do PIM em participação no faturamento até setembro foram bens de informática (20,9% de participação), duas Rodas (20,08%), eletroeletrônico (16,85%), químico (10,11%), mecânico (9,02%), termoplástico (8,79%) e metalúrgico (7,96%).

O Polo de Duas Rodas, com crescimento de 23,16%; madeireiro, com 38,77%; e vestuário e calçados, com 38,37%, impulsionaram o crescimento da indústria em Manaus até setembro.

Algumas linhas de produção que se destacaram no período de janeiro a setembro deste ano incluíram as motocicletas, motonetas e ciclomotos, com 1.613.527 unidades produzidas e aumento de 16,58%; aparelhos de barbear, com 1.499.015 unidades e aumento de 10,7%; condicionadores de ar do tipo split system, com 4.698.309 unidades e aumento de 10,09%; monitores com tela de LCD, para uso em informática, com 2.626.853 unidades e aumento de 9,63%; tablets, com 1.303.703 unidades e aumento de 4,44%; e bicicletas, inclusive, elétricas, com 306.378 unidades e aumento de 3,28%.

“O mais importante é observar o quadro geral: crescemos o faturamento em mais de 10% no acumulado do ano e, fundamentalmente, sustentamos uma média de empregos 7,57% superior à do ano passado, firmemente acima dos 131 mil trabalhadores”, disse Bosco Saraiva, superintendente da Suframa.

Segundo Saraiva, o recorde de R$ 20 bilhões em setembro coroa esse desempenho. “Isso é resultado da confiança do setor produtivo no modelo e da segurança jurídica proporcionada pelo Governo Federal. Estamos no caminho certo para fechar 2025 de forma muito positiva”.