A ação é vista como um sinal claro de que Washington acompanha de perto os desdobramentos da ofensiva israelense contra o programa nuclear iraniano.
Os Estados Unidos enviaram, nesta segunda-feira (16/6), o porta-aviões USS Nimitz para o Oriente Médio, em resposta à crescente tensão entre Israel e Irã. A movimentação militar foi identificada pelo site Marine Traffic, que acompanha a trajetória de embarcações militares em tempo real. A ação é vista como um sinal claro de que Washington acompanha de perto os desdobramentos da ofensiva israelense contra o programa nuclear iraniano.
O USS Nimitz, movido por propulsão nuclear, estava no mar do sul da China, mas alterou sua rota e cancelou uma escala previamente programada no Vietnã para seguir rumo ao Oriente Médio. Além disso, mais de 30 aviões-tanque da Força Aérea dos EUA foram vistos decolando de bases americanas e atravessando o Atlântico em direção ao leste, reforçando a operação militar.
Com a chegada do Nimitz, já são dois os porta-aviões dos Estados Unidos na região. O USS Harry S. Truman já se encontra em operação no Oriente Médio, aumentando a presença naval norte-americana em uma das regiões mais instáveis do mundo.
A movimentação acontece dias após Israel lançar uma ofensiva preventiva contra o programa nuclear iraniano, na quinta-feira (12/6). O governo de Benjamin Netanyahu vem elevando o tom contra Teerã nas últimas semanas, alegando que o regime dos aiatolás estaria acelerando seu projeto nuclear, considerado uma ameaça direta à segurança israelense.
A ofensiva israelense acendeu o alerta da comunidade internacional e intensificou o risco de um conflito mais amplo na região. Especialistas apontam que o envio do Nimitz é uma tentativa de dissuadir o Irã de uma retaliação militar de grandes proporções e, ao mesmo tempo, pressionar Teerã a recuar em suas ambições nucleares.
Apesar de os EUA não terem declarado apoio direto à ação israelense, o reforço militar sinaliza um posicionamento estratégico claro, em linha com a tradicional aliança com o governo de Tel Aviv.
A presença de forças militares de grandes potências na região reacende temores de uma guerra de grandes proporções, em um momento já marcado por instabilidade no Oriente Médio.
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