A medida foi divulgada no mesmo dia em que Maduro tomou posse para seu controverso terceiro mandato.
Os Estados Unidos intensificaram sua pressão contra o regime venezuelano ao anunciar recompensas milionárias por informações que levem à prisão do ditador da Venezuela Nicolás Maduro e de seus aliados mais próximos. A medida foi divulgada no mesmo dia em que Maduro tomou posse para seu controverso terceiro mandato, cercado de alegações de fraude eleitoral.
O Departamento do Tesouro dos EUA ampliou o valor das recompensas, oferecendo US$ 25 milhões (cerca de R$ 152 milhões) por dados que possam capturar tanto Maduro quanto Diosdado Cabello, o influente ministro do Interior, Justiça e Paz. A lista também inclui o ministro da Defesa, Vladimir Padrino, com uma recompensa de US$ 15 milhões (aproximadamente R$ 91 milhões). Todos eles enfrentam acusações graves de tráfico de drogas e corrupção, conforme relatado por autoridades à Agência France-Presse (AFP).
A decisão dos Estados Unidos ocorre em um contexto de ampla condenação internacional à legitimidade do processo eleitoral na Venezuela. A oposição e diversos países ocidentais alegam que o governo chavista manipulou o resultado das eleições, apontando a falta de transparência e de integridade no processo.
“A reivindicação de poder de Nicolás Maduro é fraudulenta. Não vamos ficar parados enquanto Maduro continua a oprimir, minar a democracia e cometer terríveis violações dos direitos humanos”, declarou David Lammy, o Secretário de Relações Exteriores do Reino Unido.
Paralelamente, os governos dos EUA e do Reino Unido anunciaram novas sanções contra membros de alto escalão do governo venezuelano, intensificando o cerco internacional ao regime. As sanções miram aqueles considerados responsáveis por “minar” o processo eleitoral e a democracia no país.
As eleições na Venezuela também resultaram em uma crise interna. Alegadas irregularidades, como a ausência de atas e questionamentos sobre a integridade eleitoral, provocaram mobilizações populares que resultaram em mortos e presos. Analistas apontam que a falta de confiança no sistema eleitoral venezuelano é um dos principais fatores que alimentam o caos político.
Com a crescente pressão internacional e o aumento das recompensas, os próximos passos do governo Maduro seguem incertos, em um cenário de isolamento diplomático e desafios internos crescentes.
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