Os valores variam de R$ 150 (meia) a 1.500 (inteira), dependendo do setor desejado.
A revolta tomou conta dos torcedores do Flamengo e do Santos diante dos preços exorbitantes e da falta de transparência na venda de ingressos para o jogo contra o Amazonas FC, jogos marcados para deste mês maio de 2024. Muitos deles, incluindo idosos, expressaram sua indignação diante do que consideram uma exploração por parte da administração do clube local.
A venda online dos ingressos a preços elevados, sem a opção de meia-entrada, despertou uma onda de críticas entre os aficionados dos clubes visitantes. O clube amazonense anunciou a abertura das vendas online pelas redes sociais nesta terça-feira. Os valores variam de R$ 150 (meia) a 1.500 (inteira), dependendo do setor desejado.
Eles alegam que a estratégia de lucro abusivo está prejudicando os torcedores do Flamengo e do Santos que planejam assistir à partida na Arena da Amazônia.
Veja vídeo:
O Procon-AM e a Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (CDC-Aleam) tomaram medidas imediatas diante das denúncias. Nesta quinta-feira (25/04), ambos notificaram o Amazonas Futebol Clube para prestar esclarecimentos sobre os valores praticados na venda de ingressos para o confronto.
Os ingressos, que variam de R$ 150 (meia) a R$ 1.500 (inteira), foram alvo de críticas por sua falta de acessibilidade e pela falta de clareza quanto à disponibilidade de assentos para pessoas com deficiência, além da ausência de informações sobre a entrada de alimentos e água, conforme estipulado pelo Código de Defesa do Consumidor.
Segundo Jalil Fraxe, após a análise das informações, o Instituto vai averiguar quais medidas podem ser tomadas. “Estamos atentos e vigilantes à demanda para assegurar que o consumidor, que é o torcedor, tenha seus direitos resguardados e evitar práticas abusivas. Nossa missão é orientar e garantir que as relações de consumo sejam saudáveis”, pontuou Jalil Fraxe.
“É inaceitável que os torcedores sejam explorados com preços exorbitantes que ferem os princípios de acesso democrático ao esporte. Não podemos tolerar a prática de abusos que prejudicam os consumidores e desrespeitam a legislação vigente. Estamos vigilantes e vamos garantir que os direitos dos cidadãos sejam protegidos com rigor”, completou o deputado Mário César Filho, presidente da CDC-Aleam.
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