Material está avaliado em mais de R$ 20 milhões.
Uma operação policial de grande porte resultou na apreensão de 1,3 tonelada de skunk avaliada em R$ 20 milhões, no município de Santa Isabel do Rio Negro, no Amazonas. A droga estava enterrada em uma área de mata e era monitorada por um colombiano, que foi preso em flagrante.
A ação, batizada de Operação Fronteira Mais Segura, aconteceu na última terça-feira (25) e mobilizou agentes do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), Departamento de Polícia do Interior (DPI), Delegacia Fluvial (Deflu) e da 76ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP). O local onde o entorpecente foi encontrado funcionava como base logística para o tráfico internacional, servindo de ponto estratégico para a distribuição da droga.
Base do tráfico no meio da floresta
De acordo com as investigações, a droga vinha da Colômbia e seria transportada para a capital amazonense antes de seguir para estados do Nordeste. O delegado-geral da Polícia Civil do Amazonas, Bruno Fraga, explicou que os traficantes montaram um acampamento para facilitar o escoamento do material ilícito.
“Nós conseguimos identificar o local onde essa organização criminosa montou uma base para receber a droga da Colômbia e distribuí-la daqui para outros estados. O acampamento servia de apoio logístico para facções que atuam no Brasil, contando inclusive com a participação de estrangeiros no esquema”, detalhou Fraga.
A droga estava enterrada em uma área de mata fechada, e o colombiano detido no local era responsável por vigiar e organizar a movimentação do entorpecente. Agora, a polícia investiga se há outros envolvidos na operação criminosa.
Rota do tráfico monitorada por forças de segurança
As autoridades apontam que a droga era transportada pelo Rio Solimões, um dos principais corredores do tráfico na Amazônia. O secretário de Segurança Pública do Amazonas, Vinícius Almeida, destacou a importância da atuação das forças policiais nos rios do estado para conter o avanço das facções criminosas.
“As apreensões desta semana mostram que o tráfico está sendo combatido ainda no interior do estado, antes que essas drogas cheguem às grandes cidades. O reforço no policiamento aquático tem sido fundamental para essas operações, com bases como a Arpão 2 impedindo que toneladas de entorpecentes sigam seu destino criminoso”, afirmou Almeida.
O combate ao tráfico internacional na região amazônica tem sido intensificado nos últimos anos, com operações estratégicas para desarticular rotas utilizadas por facções e grupos estrangeiros. A prisão do colombiano e a apreensão recorde de skunk reforçam o trabalho das forças de segurança no enfrentamento ao crime organizado.
A polícia segue investigando para identificar outros integrantes da organização criminosa e evitar que novas remessas de drogas cheguem ao mercado ilícito.
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