quinta-feira, 21 de novembro de 2024
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DPTC moderniza processo de identificação de corpos

Somente em janeiro, cerca de 150 identificações foram concluídas com sucesso

Coordenado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), o Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC), por meio do Instituto de Identificação Aderson Conceição Melo (IIACM), modernizou o processo de identificação de pessoas que vieram a óbito. O sistema ocorre por meio de coleta de digitais e análise odontolegista da arcada dentária. Em janeiro de 2023, cerca de 150 identificações foram realizadas com sucesso.

As coletas são realizadas no Instituto Médico Legal (IML), e passam por um processo de análise, principalmente, se o corpo estiver em estado de putrefação. Com esse sistema, implementado desde o fim do ano de 2022, o processo de identificação se torna mais célere e ajuda a prestar um serviço mais eficiente aos familiares das pessoas ainda não identificadas.

De acordo com o técnico de necropsia e coordenador operacional do IML, Carlos Procópio, esse novo modelo tem gerado um resultado positivo e a cooperação mútua junto com o IIACM, ajuda a dar uma resposta mais rápida aos familiares em momento de sofrimento.

“A grande maioria dos corpos que dão entrada no IML não tem documentação e até o próprio cadáver, as vezes pelo estado em que se encontra, não é possível ser feito o reconhecimento pelos familiares. Então, a gente faz essa coleta detalhada para enviar aos peritos do Instituto de Identificação e para que se faça a identificação. Estamos tendo êxito em 90% dos casos”, disse o coordenador.

Esqueletos – Carlos Procópio explicou que até em casos de corpos esqueletizados, a identificação consegue ser realizada por meio da coleta ou análise da arcada dentária. “Mesmo em casos de o cadáver estar semi-esqueletizados ou putrefeitos nós temos conseguido realizar um bom trabalho na identificação e aliviar o sofrimento dos familiares que não precisam esperar tanto pela liberação do corpo”, finalizou.

Após a coleta, os dados colhidos pelos médicos legistas do IML são enviados ao IIACM para emissão de um laudo técnico efetuado pelos peritos do instituto e a partir daí realizar a liberação do corpo para os familiares.


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