31/08/2025
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Ditadura de Maduro pede ajuda à ONU contra navios dos EUA no Caribe

Ditadura de Maduro pede ajuda à ONU
Foto reprodução

Regime classificou as ações americanas como “grave ameaça à paz e à segurança regional”

A ditadura venezuelana de Nicolás Maduro recorreu à ONU (Organização das Nações Unidas) contra os envios de embarcações militares dos Estados Unidos à costa do país na próxima semana.

O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, pediu ao secretário-geral da ONU, António Guterres, que ajude a “restabelecer a sensatez”.

No documento divulgado por Gil, o regime solicita que os EUA interrompam o envio de forças militares ao Caribe e forneça garantias de que não usará armas nucleares na América Latina e Caribe.

“A escalada de ações hostis e ameaças dos EUA é evidente na implantação de navios de guerra no Caribe, como o cruzador de mísseis guiados USS Lake Erie e o submarino nuclear USS Newport News”, afirma o regime chavista.

Ainda no documento, a missão venezuelana classificou as ações dos Estados Unidos como “grave ameaça à paz e à segurança regional”.

Os diplomatas pedem que a ONU monitore a “escalada de ações hostis” e “ameaças” do governo dos EUA.

Pressão americana

Na última semana, o governo Trump já havia deslocado navios de guerra, avião, submarino e cerca de 4.000 militares para o sul do Caribe.

Segundo os EUA, a medida tem objetivo de combater os cartéis de drogas que operam na região levando drogas para o país.

Além dos três destróieres da Marinha americana, equipados com o sistema de combate Aegis, e de três navios de desembarque anfíbio — feitos para transportar e desembarcar divisões terrestres —, o governo Trump deslocou aviões espiões P-8 Poseidon.

Maduro convoca milicianos

Maduro convocou o alistamento de milicianos, reservistas e cidadãos para o “Plano Nacional de Soberania e Paz”, incluindo ações em quartéis, praças centrais e sedes de defesa integral, após o anúncio do patrulhamento de navios americanos no Caribe.

O ditador ordenou o deslocamento de 4,5 milhões de milicianos, em resposta à oferta de US$ 50 milhões do governo dos EUA pela captura de Maduro. 

A Casa Branca afirmou estar pronta para “usar todo seu poder” contra o fluxo de drogas para o território americano, com o envio de 4.000 agentes, aviões, navios e lançadores de mísseis.

Em meio à convocação, centenas de venezuelanos compareceram a praças e quartéis no sábado, 23, como parte do chamado de Maduro para fortalecer a resposta diante de ameaças externas. 

O ministro da Defesa, Vladimiro Padrino, definiu o alistamento como “eminentemente popular” e “voluntário”, em rejeição às “agressões imperialistas”.


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