A exemplo do que fez em 2024, o ditador da Venezuela decidiu alterar a data do feriado religioso

Mais uma vez, o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, decidiu antecipar a celebração do Natal. A data religiosa, feriado em todos os países cristãos, será em 1º de outubro, segundo decreto do ditador. Ele já tinha antecipado o Natal em 2024, depois de ser declarado reeleito pelo regime nas eleições, consideradas fraudulentas por observadores internacionais.

Neste ano, o contexto da antecipação da celebração do Natal é a tensão com os Estados Unidos, que declararam Maduro chefe de uma organização criminosa de tráfico de drogas (o Cartel de los Soles) e não o reconhecem como presidente venezuelano.

O governo dos EUA oferece recompensa de US$ 50 milhões por informações que levem à captura do ditador. Além disso, os EUA enviaram ao Caribe, perto da costa da Venezuela, navios de guerra para operações de combate ao tráfico.

Maduro justifica Natal antecipado

Segundo o ditador, a antecipação busca assegurar o “direito à felicidade” da população diante do contexto adverso. “Vamos aplicar a fórmula de outros anos que funcionou muito bem para a economia, para a cultura, para a alegria, para a felicidade. A partir de 1º de outubro, começa o Natal na Venezuela”, declarou o ditador durante o programa semanal “Con Maduro +”. “Outra vez, este ano o Natal começa em 1º de outubro com alegria, comércio, atividade, cultura, cânticos, gaitas…”

Maduro defende que instituir o Natal antecipado “é a forma de defender o direito à felicidade, o direito à alegria”. E conclui: “Ninguém no mundo vai nos tirar o direito à felicidade, à vida e à alegria”, afirmou, conforme a fonte da matéria.

Sobre as acusações dos EUA, autoridades venezuelanas dizem que se baseiam em “mentiras e ameaças”.