A abordagem ocorreu em uma rodovia estadual, durante a Operação Protetor, conduzida por equipes da Polícia Militar.
O delegado Vladson Souza do Nascimento, titular da Delegacia de Pracuúba, município a 256 km de Macapá, foi afastado de suas funções nesta segunda-feira (23). Ele é acusado de forjar um flagrante em outubro deste ano, plantando drogas e uma arma no carro do assessor do deputado estadual Hildegard Gurgel (União). O caso, que teria sido motivado por vingança pessoal, está sendo investigado pela Corregedoria da Polícia Civil do Amapá.
O caso
A abordagem ocorreu em uma rodovia estadual, durante a Operação Protetor, conduzida por equipes da Polícia Militar. Na ocasião, o assessor de 25 anos e uma mulher de 27 foram detidos após a polícia encontrar entorpecentes, uma arma de fogo, munições e outros objetos no veículo. Ambos foram encaminhados ao Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) de Santana.
De acordo com o boletim de ocorrência, o veículo trafegava em alta velocidade e ignorou sinais sonoros para parar, levantando suspeitas. Após ser interceptado, os policiais realizaram uma busca que resultou na suposta apreensão de materiais ilícitos.
Indícios de vingança
As investigações revelaram que o flagrante pode ter sido motivado por vingança pessoal do delegado Vladson. O delegado, casado, mantinha um relacionamento anterior com a mulher que foi detida no flagrante. Quando ela conheceu o atual parceiro, assessor do deputado, terminou o relacionamento com Vladson, o que ele não teria aceitado.
Em resposta às perseguições do delegado, o assessor teria contado à esposa de Vladson sobre o caso extraconjugal, o que supostamente levou o delegado a arquitetar o flagrante como retaliação.
Afastamento e buscas
A Corregedoria da Polícia Civil do Amapá cumpriu mandados de busca e apreensão na residência do delegado e na delegacia de Pracuúba. Além disso, Vladson foi afastado preventivamente de suas funções enquanto o inquérito policial é conduzido.
Em nota, a Polícia Civil informou que há indícios de coautoria entre Vladson e um oficial da Polícia Militar na ação. A instituição reafirmou que outras informações serão divulgadas apenas após a conclusão das investigações, a fim de preservar a integridade do processo.
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