segunda-feira, 8 de julho de 2024
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Defesa de família de Djidja Cardoso nega formação de seita e rituais: ‘Fruto de alucinações’

seita e rituais
Foto reprodução

Advogados Afirmam Que Clientes São Dependentes Químicos E Não Obrigavam Funcionários De Salão De Beleza A Consumirem Ketamina

Advogados que representam familiares da ex-sinhazinha do Boi Garantido Djidja Cardoso, presos preventivamente na última quinta-feira por suspeita de envolvimento no tráfico de drogas e outros crimes, negaram que seus clientes tenham formado uma seita ou praticado rituais.

— A familia Cardoso, especificamente Djidja, Cleusimar e Ademar, de fato, infelizmente, perdeu o controle. Eles se tornaram dependentes químicos — disse a advogada Lidiane Roque, durante a entrevista feita na porta de uma unidade do Salão Belle Femme, em Manaus, na manhã deste domingo.

— A decisão de começar a usar drogas é individual. Todas as pessoas envolvidas são adultas, isso é muito importante. Por que dizemos não existe seita, não existe ritual macabro: porque todos deles, os vídeos que circulam na internet, todos esses elementos de prova, são fruto de alucinações extremamente severas de uma droga que está destruindo famílias — completou ainda a advogada Nauzila Campos.

Segundo a Polícia Civil, a Operação Mandrágora, deflagrada na semana passada, mirava membros de uma “seita religiosa, responsáveis por fornecer e distribuir a substância ketamina, além de incentivar e promover o uso da droga de forma recreativa”. Ainda segundo relatado pela advogada Lidiane Roque, a mãe de Djidja Cardoso, Cleusimar, chegou a oferecer drogas a ela própria:

— Eu tomo a liberdade de dizer que ela (Cleusimar) chegou a me oferecer. Mas nunca houve coação, nunca houve obrigação. Inclusive, confirmei isso com os funcionários (…) Eu respondi da mesma forma que todos que eu questionei. Respondi: ‘não tenho interesse, mas agradeço’ — disse Lidiane, durante a coletiva.

Nauzila Campos reforçou uma fala do colega advogado Vilson Benayon, que também defende Cleusimar e Ademar Cardoso, de que a operação da Polícia Civil salvou a vida dos envolvidos.

— A prisão salvou a família, salvou a vida deles. Se essa operação tivesse sido deflagrada algumas semanas atrás, a Djidja estaria viva. Ela estaria presa, mas estaria viva. Então, nos reconhecemos a função social dessa operação — disse.

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Defesa de família de Djidja Cardoso nega formação de seita e rituais: ‘Fruto de alucinações’

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