O governo da Coreia do Sul está em busca de uma solução diplomática após a prisão de mais de 300 cidadãos sul-coreanos em uma fábrica da Hyundai nos Estados Unidos. A operação foi realizada pelo Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) na última quinta-feira (4), no estado da Geórgia, e resultou na detenção de 475 trabalhadores, a maioria asiáticos, por supostas irregularidades migratórias.
Diante da repercussão, o presidente sul-coreano Lee Jae-myung determinou que o Ministério das Relações Exteriores acompanhe o caso de perto e ofereça assistência consular imediata aos detidos. O ministro Cho Hyun afirmou que uma força-tarefa foi criada e que não descarta viajar a Washington para tratar diretamente com autoridades americanas.
A Hyundai e a LG Energy Solution, responsáveis pela fábrica de baterias, informaram que vão revisar contratos com fornecedores e subcontratados. A LG confirmou que entre os detidos estão 47 funcionários diretos e 250 prestadores de serviços ligados à operação da planta.
O episódio aumentou a tensão entre as lideranças dos dois países e levantou preocupações sobre o tratamento de trabalhadores estrangeiros em território americano. A Coreia do Sul cobra explicações e reforça que seus cidadãos devem ter seus direitos respeitados, especialmente em projetos que envolvem investimentos bilionários no exterior.
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