domingo, 22 de junho de 2025
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Conheça a arma que desliga drones como se fosse o Wi-Fi da sua casa

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Foto reprodução

Uma arma que não atira, não faz barulho e derruba drones com pulsos invisíveis. Parece ficção, mas já está em açãoUma arma que não atira, não faz barulho e derruba drones com pulsos invisíveis. Parece ficção, mas já está em ação

Você já deve ter visto por aí vídeos de enxames de drones em combates — pequenos, rápidos e difíceis de parar. Agora, imagine uma arma que não dispara balas, mas, sim, micro-ondas capazes de desligar esses drones no ar, sem barulho, sem fumaça. Com testes em andamento pelas forças armadas estadunidenses, a tecnologia já se mostra uma alternativa real às defesas convencionais.

Desenvolvido pela empresa estadunidense Epirus, o sistema Leonidas usa pulsos eletromagnéticos poderosos para desativar a eletrônica dos drones, fazendo com que eles simplesmente parem de funcionar. Diferente das armas convencionais, ele pode neutralizar múltiplos alvos ao mesmo temposem riscos para civis ou danos colaterais.

Compacto e versátil, o Leonidas pode ser instalado em veículos, barcos e até outras aeronaves. Ele oferece defesa rápida e eficiente contra ameaças aéreas, terrestres e marítimas. Para os militares, essa é uma revolução silenciosa, uma forma nova, mais limpa e econômica, de proteger territórios diante da ameaça crescente dos drones em guerra.

O homem por trás da arma invisível contra drones

À frente da Epirus está Andy Lowery, engenheiro elétrico e ex-oficial da Marinha dos Estados Unidos. Lowery não esconde o orgulho ao comparar seu sistema Leonidas ao guerreiro espartano que enfrentou um exército inteiro com poucos aliados. Para ele, a missão da tecnologia é clara: ser a última linha de defesa contra enxames de veículos aéreos não tripulados, cada vez mais recorrentes em combates.

Mesmo sem revelar o alcance exato do sistema, Lowery garante que o Leonidas foi projetado para funcionar em um raio de alguns quilômetros, o bastante para proteger bases militares, comboios ou infraestruturas críticas de ataques coordenados.

Futuro está mais próximo do que parece

  • A Epirus já levantou mais de US$ 500 milhões (R$ 2,74 bilhões, na conversão direta) em investimentos e, agora, foca em escalar a produção do Leonidas;
  • A meta é atender não só as forças armadas dos Estados Unidos, mas, também, aliados estratégicos interessados em defesas contra ameaças aéreas não tripuladas;
  • Além da versão usada em veículos terrestres, a empresa trabalha em adaptações para embarcações e aeronaves. A ideia é tornar o sistema o mais versátil possível, capaz de proteger alvos móveis ou instalações fixas em diferentes ambientes operacionais;
  • Enquanto isso, outros países aceleram seus próprios programas de defesa com armas de energia dirigida;
  • A corrida por esse tipo de tecnologia marca uma nova etapa no cenário militar global — onde vencer não depende apenas de força bruta, mas de quem consegue desativar o inimigo antes mesmo do primeiro disparo.
Tecnologia de micro-ondas da Epirus também está sendo testada em dispositivos menores que o Leonidas tradicional. (Imagem: Epirus)

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