Há dificuldade para conseguir água potável e suprimentos básicos para sobrevivência.
As comunidades ribeirinhas ao longo do Rio Madeira, em Porto Velho (RO), enfrentam uma das piores crises de sua história devido à seca severa que atinge a região. Desde julho, o nível do rio vem caindo drasticamente, atingindo apenas 25 centímetros na última segunda-feira (23/9), com expectativas de piora até outubro.
A falta d’água afeta mais de 50 comunidades, com muitas famílias tendo acesso a menos de 50 litros de água por dia — menos da metade do recomendado pela ONU. A escassez de alimentos também agrava a situação, pois a pesca, principal fonte de subsistência, foi severamente prejudicada. Além disso, o transporte fluvial está paralisado, isolando comunidades e dificultando o acesso a escolas e serviços essenciais.
Moradores como Maria de Fátima Batista, de 61 anos, descrevem a situação como desesperadora. “Nosso rio secou, os peixes desapareceram. Falta tudo: água, alimento, remédios”, lamenta. Segundo ela, a comunidade não recebeu auxílio do governo.
O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) intensificou a pressão por ajuda governamental e medidas emergenciais, ressaltando a urgência da crise e o sofrimento das comunidades ribeirinhas.
*Conteúdo ampost
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