Ana Carolina Vieira foi expulsa da delegação brasileira de natação por indisciplina, no último domingo, 28
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) arquivou a denúncia feita pela nadadora Ana Carolina Vieira, em 2021, por falta de provas. A atleta acusa um dirigente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) de assédio. Ana Vieira divulgou nas redes sociais, no último domingo, 28, a sua expulsão da delegação brasileira de natação por indisciplina.
A delação orientou a nadadora a procurar o COB para tratar de seu desligamento. “Mas como vou falar com o COB?”, indagou Ana. “Sendo que já fiz uma denúncia de assédio dentro da seleção e nada foi resolvido?”
Em resposta ao jornal Folha de S.Paulo, o COB informou que iniciou uma investigação interna e concluiu que a denúncia não avançou por falta de provas e novos depoimentos da atleta.
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) arquivou a denúncia feita pela nadadora Ana Carolina Vieira, em 2021, por falta de provas. A atleta acusa um dirigente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) de assédio. Ana Vieira divulgou nas redes sociais, neste domingo, 28,… pic.twitter.com/TmdTwBZst5
— Revista Oeste (@revistaoeste) July 30, 2024
Em nota oficial, o COB afirmou que “eventuais fatos que tenham sido objeto de denúncia por parte da atleta por meio dos canais de atendimento e apoio do COB não têm qualquer relação com o ocorrido nos Jogos Olímpicos de Paris”.
“Portanto, não serão objeto de comentários por parte do Comitê Olímpico do Brasil”, prossegue a entidade. “Principalmente porque tais denúncias são sigilosas e dependem de averiguação da área de compliance, que age com total autonomia em relação ao executivo do COB”.
Além disso, o comitê informou que não há denúncias pendentes contra integrantes da natação. Também negou a versão de Ana Carolina sobre ter deixado Paris às pressas e sem acesso a água ou tempo para arrumar suas malas.
“Ao longo de todo o processo, Ana Carolina Vieira esteve acompanhada da oficial de salvaguarda e líder do esporte seguro da missão brasileira em Paris, que lhe prestou apoio”, afirmou o COB. “A atleta falou com a mãe, com o psicólogo da delegação, arrumou suas malas e teve acesso irrestrito a alimentação e hidratação antes de se dirigir ao aeroporto.”
*Com informações revistaoeste
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