Ventania, chuvas intensas e queda de energia deixam cidades em alerta no Sul e Sudeste
O ciclone extratropical que atingiu o Sul do Brasil nos últimos dias provocou destruição significativa e, ao mesmo tempo, chamou atenção pela intensidade histórica. Além disso, o satélite meteorológico GOES-19, da Nasa e da NOAA, captou imagens impressionantes de um enorme espiral de nuvens sobre a costa sul do país. Essas imagens, por sua vez, evidenciam claramente a dimensão do fenômeno. O vídeo foi registrado nesta quinta-feira (11) e, consequentemente, ajuda meteorologistas a monitorar o avanço da tempestade.
Em São Paulo, os ventos atingiram 98 km/h e permaneceram intensos por cerca de 12 horas. Como resultado, as rajadas provocaram interrupções em linhas de transporte, quedas de mais de mil árvores e fechamento temporário de parques. Além disso, a concessionária Enel registrou pico de 2,2 milhões de clientes sem energia elétrica. Da mesma forma, o trânsito ficou lento e os aeroportos de Congonhas e Guarulhos tiveram mais de 540 voos impactados, o que gerou atrasos e transtornos para passageiros.
No interior paulista, um homem morreu em Campos do Jordão após o deslizamento de um imóvel. Além disso, quatro pessoas ficaram levemente feridas em ocorrências envolvendo galhos e árvores caídas. Por outro lado, em Santa Catarina, os ventos alcançaram 80 km/h, e na cidade de Palhoça, um casal e um bebê foram encontrados mortos após as fortes chuvas na terça-feira (9). Esses casos mostram como o ciclone afetou diretamente a vida de muitas pessoas na região.
Como o ciclone se formou
O ciclone surgiu a partir da intensificação de uma área de baixa pressão entre o sul do Paraguai, o nordeste da Argentina e o Rio Grande do Sul, na segunda-feira à tarde e à noite. Posteriormente, na madrugada de terça, o sistema se organizou completamente e cruzou o território gaúcho de oeste para leste, atingindo Porto Alegre à noite. Dessa forma, o fenômeno ganhou força e velocidade, aumentando os impactos nas cidades atingidas.
Riscos e fenômenos associados
Além disso, a pressão atmosférica muito baixa potencializou as rajadas de vento e, consequentemente, favoreceu a formação de nuvens cumulonimbus, que podem gerar temporais, raios, granizo e microexplosões. Meteorologistas alertam que, em situações como esta, não se pode descartar a ocorrência de rajadas destrutivas associadas a tornados. Dessa maneira, a população deve permanecer atenta aos alertas e seguir as orientações das autoridades.
Portanto, é fundamental que os moradores das regiões afetadas continuem monitorando as condições climáticas, evitem áreas de risco e tomem medidas de precaução. Ao mesmo tempo, os órgãos de emergência devem manter equipes prontas para atender ocorrências e minimizar os danos.
*Com informações da CNN Brasil.
Descubra mais sobre Manaustime
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.
