Comboio fluvial de materiais de emprego militar chegou ao Comando Militar da Amazônia.

O Exército Brasileiro deu mais um passo para reforçar seu poder de combate na região amazônica com a recepção de um comboio fluvial de material de emprego militar. Chegaram nesta terça-feira (30) em Manaus 50 veículos blindados, armamentos e equipamentos especializados do exército brasileiro que fazem parte da Operação Roraima. A intenção é reforçar o trabalho que o Comando Militar da Amazônia (CMA) já desempenha na região.

O comandante do Exército, general Thomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, realizou a recepção no Comando Militar da Amazônia (CMA), em Manaus. O objetivo é incrementar o poder de combate do CMA.

“Nosso compromisso, de mostrar a prioridade que a gente dá para a Amazônia é aumentar em 10% o efetivo de tropas no Comando Militar da Amazônia. Então só aqui seriam dois mil militares, a gente está estudando para transformar isso em realidade para cumprir nossa missão constitucional da melhor maneira possível“, disse.

O comboio é composto por viaturas blindadas equipadas com sistemas de armas remotamente controlados, além de meios optrônicos, dispositivos digitais compostos por sensores e câmeras capazes de reconhecer objetos a grandes distâncias, com visão termal e módulos de comando e controle.

Segundo informações do Exército, o transporte do material de emprego militar envolveu uma distância superior a 2.100 quilômetros, desde Campo Grande (MS) até Porto Velho (RO). Em seguida, as viaturas seguiram por via fluvial até Manaus, onde desembarcarão no porto do Centro de Embarcações do Comando Militar da Amazônia (CECMA). Após a chegada Manaus, as viaturas blindadas serão encaminhadas para a cidade de Boa Vista, capital de Roraima, onde serão integradas ao 18º Regimento de Cavalaria Mecanizado (18º RC Mec). Essa unidade substituirá o 12º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado (12º Esqd C Mec). A previsão é de que o processo de transformação seja concluído em 2025, quando o 18º RC Mec contará com três esquadrões de cavalaria e aproximadamente 600 militares.

A chegada das viaturas blindadas em Manaus reforça a importância de tropas com alta mobilidade e poder de fogo na região amazônica. Com um território vasto e muitas áreas de difícil acesso, contar com meios de locomoção rápidos e armamentos poderosos é essencial para as operações militares na região. A presença dessas viaturas, equipadas com sistemas de armas remotamente controlados, demonstra a determinação do Exército Brasileiro em manter uma presença robusta e eficiente na Amazônia. Além disso, a complexidade logística envolvida no transporte desses materiais ressalta o compromisso do Exército em garantir a prontidão operacional e a segurança dos territórios amazônicos.

Para a nova unidade, já foram disponibilizadas 16 viaturas blindadas multitarefa (VBMT) 4X4 Guaicurus, equipadas com sistemas de armas remotamente controlados e meios optrônicos de visão termal. Após a atividade, o Comandante do Exército, acompanhado do Comandante Militar da Amazônia e outras autoridades, deslocar-se-á para Roraima, onde verificará as atividades relacionadas não só à Operação Roraima, como às ações de ajuda humanitária conduzidas pelas Forças Armadas no contexto da Operação Catrimani, na Terra Indígena Yanomami (TIY).

O Exército Brasileiro demonstra mais uma vez sua preocupação em fortalecer seu poder de combate na região amazônica. A recepção do comboio fluvial de material de emprego militar, composto por viaturas blindadas e meios optrônicos, é parte da Operação Roraima, que busca fortalecer a prontidão operacional e logística da região. Com o transporte desse material por mais de 2.100 quilômetros, desde Campo Grande até Porto Velho, e em seguida via fluvial até Manaus, o Exército reforça sua determinação em manter uma presença robusta e eficiente na Amazônia. A chegada das viaturas blindadas em Boa Vista destaca a importância de tropas com alta mobilidade e poder de fogo na região. Essa missão reafirma o comprometimento do Exército Brasileiro em garantir a segurança e a soberania dos territórios amazônicos.