sexta-feira, 5 de julho de 2024
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Caso Djidja: ex-padrasto e coronel da PM é alvo de questionamentos: “Ele sabia de tudo? Por que não denunciou?”

ex-padrasto e coronel da PM
ex-padrasto e coronel da PM

Diante do escândalo envolvendo familiares de Djidja Cardoso, que faleceu na última terça-feira (28) por uma suposta overdose de ketamina, internautas estão questionando se o coronel da Polícia Militar do Amazonas (PMAM) Keliton Rodrigues, que era padrasto da ex-sinhazinha, foi conivente com os crimes cometidos pela família.

De acordo com informações, Keliton e Cleusimar, mãe de Djidja, tinham um longo relacionamento, até então saudável. O policial praticamente teria criado Ademar e Djidja como seus próprios filhos. No entanto, tudo começou a desandar quando Cleusimar passou a usar drogas. Ele teria se separado, mas há quem diga que ele foi conivente com o caos que se instaurou na família, pois não denunciou à polícia, mesmo fazendo parte da corporação.

Ademar, que era mais próximo de Keliton, continuou tendo contato com ele. Nas redes sociais, é possível ver demonstrações públicas de afeto ao policial.

“Parabéns a este guerreiro, Keliton, que, com muita honra e respeito, nos criou e sempre nos deu o melhor. Agradeço a Deus por você existir e desejo que todos os seus sonhos se realizem ainda mais! Parabéns. Cleusimar e Keliton, meus pais, são a melhor combinação, melhor que essa não existe”, postou Ademar, quando o policial recebeu sua nova patente.

A realidade talvez pudesse ser outra se a polícia tivesse intervido no início. Vídeos que circulam em aplicativos de mensagens instantâneas, publicados por Cleusimar, mostram que Keliton e ela tinham uma boa convivência e ninguém jamais imaginou este desfecho.

Em junho e julho de 2022, todos pareciam felizes e chegaram a viajar em família para o Rio de Janeiro e Porto de Galinhas. Nessa época, Ademar supostamente já fazia o uso do anestésico de cavalo, ketamina.

No final de 2023, Cleusimar e Keliton, que anteriormente compartilhavam momentos românticos de suas viagens e celebrações, já não mantinham mais seu relacionamento. No quarto que antes pertencia ao casal, a foto deles que adornava a cabeceira da cama foi trocada por uma cortina.

Djidja faleceu. Cleusimar e seu filho, Ademar Cardoso, estão presos acusados de tráfico de drogas e associação ao tráfico de drogas. Eles seriam fundadores de uma seita chamada ‘Pai, Mãe, Vida’, onde usavam drogas com a desculpa de purificação.

Ademar Cardoso, líder da seita, acreditava ser Jesus, enquanto sua mãe Cleusimar seria Maria e sua irmã falecida, Djidja, Maria Madalena. Ademar utilizava o livro “Cartas para Cristo” como um manual distorcido para suas práticas, defendendo que o uso de ketamina, drogas alucinógenas e meditação poderia levar ao autoconhecimento e a experiências espirituais profundas.

Uma fonte que não quis se identificar afirmou que o afastamento de Keliton da família Cardoso de fato se deu após o uso excessivo de drogas por Ademar, Cleusimar e Djidja.

“Ele não podia ficar ali, no meio daquela droga toda, ainda mais sendo PM. Hoje se afastou de todos e está casado com outra mulher, o que nunca foi bem digerido por Cleusimar, que se afundou ainda mais“, relatou a fonte.

Diante dos fatos, Keliton vem sendo cobrado publicamente para falar o que sabe sobre Cleusimar, a mulher que passou anos ao seu lado e esclarecer se foi conivente ou não com a situação horripilante.

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