13/10/2025
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Brasil está mal e usa Judiciário como arma, avalia Trump

Brasil está mal e usa Judiciário como arma, avalia Trump
Foto reprodução

O presidente dos Estados Unidos criticou ações por parte das instituições brasileiras

Durante discurso na 80ª Assembleia da Organização das Nações Unidas (ONU), realizada nesta terça-feira, 23, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o Brasil “vai mal” e usa o Poder Judiciário como arma contra cidadãos norte-americanos.

“Lamento muito dizer isso, mas o Brasil está indo mal e continuará indo mal”, disse Trump. “Eles só podem se sair bem quando estiverem trabalhando conosco. Sem nós, fracassarão, assim como outros já fracassaram. É a verdade.”

Trump ressaltou que o Brasil foi alvo de tarifas de 50% sobre seus produtos em razão de decisões do Judiciário que censuraram e violaram os direitos de liberdade de expressão.Play Video

“O Brasil agora enfrenta tarifas pesadas em resposta aos seus esforços sem precedentes para interferir nos direitos e liberdades dos nossos cidadãos norte-americanos e de outros, com censura, repressão, armamento, corrupção judicial e perseguição de críticos políticos nos Estados Unidos”, acrescentou o presidente dos EUA.

Trump diz que irá se reunir com Lula na próxima semana

Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva | Foto: Reprodução
Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva | Foto: Reprodução/Redes sociais

Ao falar do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, Trump afirmou ter tido “uma química excelente” com o presidente petista, a quem descreveu como “um homem muito agradável”. Ele ressaltou que ambos combinaram de se reunir na próxima semana.

O presidente dos EUA contou que um primeiro encontro com Lula ocorreu rapidamente, nos corredores da ONU, em Nova York. “Eu estava entrando no plenário quando o líder do Brasil estava saindo”, relatou Trump. “Nós nos vimos, nos abraçamos e concordamos em nos encontrar na semana que vem.”

Segundo Trump, a conversa não passou de 20 segundos: “Não tivemos muito tempo, mas ele pareceu um sujeito muito legal”, afirmou. “Ele gostou de mim, e eu gostei dele.”

A fala de Trump contrasta com o discurso do petista, que aproveitou o tempo na assembleia da ONU para atacar as medidas do governo dos Estados Unidos, as quais classificou como “sanções arbitrárias e intervenções unilaterais”.

“Não há justificativa para as medidas unilaterais e arbitrárias contra as nossas instituições e nossa soberania”, disse Lula. “A agressão contra a independência do Poder Judiciário é inaceitável. Essa ingerência em assuntos internos contam com o auxílio de uma extrema direita subserviente e saudosa de antigas hegemonias. Falsos patriotas arquitetam e promovem publicamente ações contra o Brasil. Não há pacificação com impunidade.”

Na continuidade de sua fala, Lula fez referência às sanções econômicas dos EUA a produtos brasileiros. Além disso, condenou medidas da Lei Magnitsky e vetos de vistos de autoridades brasileiras. Segundo ele, as ações enfraquecem o multilateralismo e as democracias globais.

“Atentados à soberania, sanções arbitrárias e intervenções unilaterais estão se tornando regra”, afirmou o petista. “Existe um paralelo entre a crise do multilateralismo e a crise da democracia.”


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