A ministra do Patrimônio afirmou que a decisão “imprudente” da Meta está prejudicando o acesso a informações vitais num cenário de crise
O bloqueio de compartilhamento de notícias da Meta em suas redes sociais no Canadá tem atrapalhado o acesso de autoridades e moradores a informações cruciais sobre os incêndios florestais que assolam o país. Em situações normais, as plataformas também servem como hub de informações importantes relacionadas a cenários de crise.
Para quem tem pressa:
- O bloqueio a notícias da Meta tem atrapalhado o acesso de autoridades e moradores do Canadá a informações cruciais sobre os incêndios florestais;
- A ministra do Patrimônio, Pascale St-Oge, afirmou, numa postagem nas redes sociais, que a decisão da Meta foi “imprudente”;
- Um representante da Meta disse que os canadenses podem acessar conteúdo de agências governamentais e serviços de emergência nas redes sociais da Big Tech;
- O representante acrescentou que a empresa ativou uma função que permite que os usuários informem sobre sua segurança após desastres naturais ou crises.
A ministra do Patrimônio, Pascale St-Oge, afirmou, numa postagem nas redes sociais, que a decisão “imprudente” da Meta de bloquear notícias está prejudicando o acesso a informações vitais no Facebook e Instagram.
Um representante da Meta explicou à Reuters que a empresa ativou a função “Verificação de Segurança” no Facebook, permitindo que os usuários informem sobre sua segurança após desastres naturais ou crises.
Acrescentou ainda que os canadenses podem acessar conteúdo de agências governamentais, serviços de emergência e organizações não governamentais por meio do Facebook e Instagram.
Meta e o bloqueio a notícias
A medida de bloquear notícias no Facebook e Instagram foi anunciada em 23 de junho, em resposta à aprovação de um projeto de lei no Parlamento canadense que busca regulamentar a compensação de veículos jornalísticos por grandes plataformas digitais. No entanto, a proibição só entrou em vigor em agosto.
A Meta justificou sua decisão, alegando que os usuários não utilizam sua plataforma primariamente para consumir notícias e que a obrigação de remunerar pelo conteúdo compartilhado é inviável para seus negócios. O Google também aderiu à ação, restringindo links de notícias para usuários no Canadá.
Por conta da crise instaurada pelos incêndios no país, vários outros ministros de Estado e parlamentares estão exigindo que a Meta reconsidere a proibição e permita o compartilhamento de notícias novamente, argumentando que a restrição impede o acesso a informações cruciais, segundo o jornal The Guardian.
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