Após Manaus, Biden segue para o Rio de Janeiro, onde participará do G20.
O Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC) encerrou-se hoje em Lima, no Peru, com um encontro histórico entre os presidentes Joe Biden, dos Estados Unidos, e Xi Jinping, da China. A reunião, descrita como uma tentativa de reduzir tensões entre as duas potências, ocorre em meio à crescente disputa por influência na América do Sul e a mudanças no cenário político global.
Amazônia e G20 no itinerário de Biden e Xi
Após o encerramento do fórum em Lima, Biden seguiu para o Brasil. Neste domingo, ele desembarcará em Manaus, onde visitará a floresta amazônica e se reunirá com lideranças indígenas. Biden será o primeiro presidente americano em exercício a visitar a Amazônia, destacando a importância da preservação ambiental em sua agenda.
Após Manaus, Biden segue para o Rio de Janeiro, onde participará do G20. Xi Jinping também estará no Brasil e realizará encontros bilaterais com o presidente Lula em Brasília, além de participar da cúpula no Rio. A visita de Xi inclui uma agenda mais ampla, com uma visita de Estado à capital brasileira para reforçar a parceria estratégica entre os dois países.
Biden e Xi reforçam compromisso com estabilidade
Apesar das tensões geopolíticas, a reunião entre Biden e Xi Jinping teve como objetivo reduzir atritos e promover estabilidade. Xi destacou que a relação entre os dois países “é a mais importante do mundo” e tem impacto direto no futuro da humanidade. Ele também declarou estar disposto a trabalhar com o próximo governo americano, liderado por Donald Trump, cuja posse ocorre em pouco mais de dois meses.
Durante sua campanha, Trump prometeu medidas econômicas rigorosas contra a China, incluindo uma tarifa de 60% sobre todas as importações chinesas. Xi Jinping reiterou a Biden que o compromisso chinês com relações bilaterais estáveis permanecerá inalterado, mesmo com as mudanças políticas nos Estados Unidos.
Biden, por sua vez, enfatizou que a relação entre Washington e Pequim deve ser de competição saudável, e não de conflito. Essa reunião, possivelmente a última entre os dois líderes enquanto Biden ocupa a presidência, foi vista como uma tentativa de consolidar uma base de diálogo antes da transição política nos EUA.
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