15/10/2025
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Auditores da Receita Federal planejam greve contra o governo Lula

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Sindicato da categoria reivindica bônus por eficiência para os funcionários, em acordo que teria sido firmado em 2016

Auditores da Receita Federal (RF) planejam uma greve, no próximo dia 20, com o objetivo de protestar contra o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. A insatisfação ocorre porque a administração federal não teria cumprido um acordo firmado em 2016, que previa a implantação de bônus por eficiência para os funcionários.

Na terça-feira 14, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, recebeu o Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco Nacional). O encontro teve o objetivo de avançar na questão do acordo.

Haddad se comprometeu com o sindicato a cumprir os termos firmados em 2016. O sindicato, contudo, mantém-se insatisfeito.

Segundo o portal oficial do Sindifisco Nacional, o ministro “não apresentou proposta de destinação de valores para o pagamento do bônus”.

Estavam presentes na reunião Isac Falcão, presidente do sindicato; Sérgio Aurélio, coordenador do Comando Nacional de Mobilização (CNM); Cleriston dos Santos, 1º vice-presidente da Mesa Diretoria do Conselho de Delegados Fiscais (CDS); e outros representantes.

“Não recebemos uma proposta do governo para analisar em Assembleia”, disse Falcão. “Portanto, seguiremos com nossa mobilização.”

Essa é a razão por que o Sindifisco pretende organizar uma greve na próxima segunda-feira, 20. “Os colegas que estão aqui precisam comunicar a importância de seguirmos firmes na mobilização e no nosso calendário de greve, para que possamos obter o cumprimento do compromisso do Estado brasileiro com a categoria”, afirmou Falcão.

Para o coordenador Sérgio Aurélio, a reunião com o ministro foi infrutífera. “Apesar de reconhecer a importância fundamental dos auditores-fiscais para o funcionamento do Estado brasileiro, para se manter o arcabouço fiscal, não apresentou nenhuma proposta concreta e disse que só pode fazê-lo a partir da primeira semana do mês de dezembro”, observou.

Ainda segundo o coordenador, a greve servirá para mostrar que a categoria está mobilizada para fazer cumprir o acordo firmado em 2016.

“Nossa greve tem de ser forte desde o primeiro dia, para mostrar que estamos mobilizados e prontos para conquistar o nosso direito — nós o merecemos”, afirmou o coordenador. “Todos à greve a partir de 20 de novembro.”

*Com informações revistaoeste


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