Na tarde desta terça-feira (04/02), um trágico episódio de violência armada sacudiu a Suécia quando um atirador invadiu a escola Risbergska em Örebro, a cerca de 200 quilômetros de Estocolmo, resultando na morte de cerca de dez pessoas, incluindo o próprio agressor. O primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, descreveu o dia como “muito doloroso” para o país.
A escola, voltada para adultos que buscam completar sua educação ou melhorar suas notas para ingressar no ensino superior, localiza-se em um campus que também abriga escolas para crianças, aumentando o impacto emocional do ataque.
Roberto Eid Forest, chefe de polícia de Örebro, falou à imprensa, declarando que não poderia confirmar o número exato de vítimas devido às circunstâncias do incidente, mas ressaltou que o atirador não era conhecido previamente pelas autoridades. A polícia recebeu os primeiros relatos do tiroteio às 12h33 do horário local, sem conseguir detalhar se o ataque ocorreu dentro ou fora da escola, embora acreditem que o atirador agiu sozinho.
A identificação das vítimas está em andamento, e não havia sinais prévios que alertassem para tal ataque, segundo as autoridades. Seis adultos foram hospitalizados, cinco com ferimentos à bala, com um deles em estado grave, conforme informou Jonas Claesson, diretor de Serviços Médicos e de Saúde de Örebro.
Testemunhas, incluindo os professores Miriam Jarlevall e Patrik Soderman, relataram ao jornal Dagens Nyheter ter ouvido disparos no corredor, descrevendo momentos de pânico onde se esconderam debaixo de mesas. Alunos de várias escolas próximas ficaram confinados por horas antes de serem liberados sob supervisão policial.
Relatos de mídia indicam que o atirador, um homem de aproximadamente 35 anos sem antecedentes criminais, possuía licença para portar armas e teria se suicidado, embora a polícia ainda não tenha confirmado essas informações. A casa do suspeito foi invadida pela polícia durante a tarde, mas sua identidade ainda não foi oficialmente divulgada.
Gunnar Strommer, Ministro da Justiça da Suécia, afirmou que o governo está monitorando de perto a situação em comunicação constante com a polícia. Este evento destaca-se em um contexto de aumento da criminalidade na Suécia, especialmente relacionada a gangues, embora ataques em escolas ainda sejam raros. Segundo o Conselho Nacional Sueco para a Prevenção ao Crime, entre 2010 e 2022, houve sete incidentes semelhantes com dez mortes.
Este tiroteio foi imediatamente rotulado pelas autoridades como o mais mortal na história do país, destacando uma preocupação crescente com a segurança pública e a necessidade de uma resposta robusta contra a violência armada.
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