Ação de despejo havia sido feita na segunda-feira, 16, mas o ator retornou para a mansão e disse que não sairia de lá

“Agora é definitivo, a polícia chegou! Estamos saindo do nosso lar”, foi dessa forma que o ator Mário Gomes definiu a chegada da polícia militar do Rio de Janeiro para cumprir uma ordem de despejo contra ele e sua família, para deixarem a mansão em que viviam desde 2002, em um condomínio localizado na praia da Joatinga, no Rio. A ordem judicial ocorreu após uma batalha trabalhista iniciada em 2007 e que em 2011 acabou por determinar que o imóvel de Mário Gomes fosse à leilão para quitar dívidas trabalhistas do ator.

Na segunda-feira, 16, Mário Gomes e a família registraram a chegada de um oficial de justiça, que foi até o local para informar da decisão judicial para que deixassem o imóvel que já havia sido leiloado para o pagamento de dívidas trabalhistas que o ator tinha com costureiras que trabalharam para ele em uma confecção no Paraná. Mário Gomes e a família registraram o momento em que retiravam seus pertences da casa.

No entanto, no dia seguinte Mário Gomes retornou ao imóvel e por meio das suas redes sociais disse que não sairia do local. O ator permaneceu no imóvel até o início da tarde desta sexta-feira, 20, quando a polícia militar foi acionada para dar cumprimento à ação de despejo do ator. Mário Gomes chegou a pedir doações de PIX por meio de suas redes sociais, afirmando que as pessoas poderiam ajudá-lo com qualquer valor, a partir de R$ 1.

No final da manhã desta sexta-feira, 20, o ator foi fotografado batendo panelas na varanda da mansão, vestido com a camisa amarela da seleção brasileira de futebol, momento antes de a polícia militar chegar no local junto com o oficial de justiça. Mário Gomes está concorrendo às eleições deste ano para o cargo de vereador do Rio de Janeiro, pelo partido Republicanos. A mansão do ator, de frente para o mar, que é avaliada em mais de R$ 20 milhões, foi arrematada por R$ 720 mil.