A defesa de João Lucas da Silva Alves, conhecido como “Lucas Picolé”, o influenciador digital de 24 anos, está solicitando exames de saúde e a possibilidade de prisão domiciliar após alegações de que o blogueiro teria passado mal na prisão.
O pedido se baseia na suspeita de que Lucas Picolé tenha testado positivo para uma doença infecciosa debilitante. A defesa argumenta que, após quase 10 dias de sua prisão, ainda não haviam sido realizados exames de saúde necessários para garantir a integridade física de Picolé.
Segundo informações, Lucas Picolé teria revelado durante uma entrevista no parlatório da instituição penal que seus exames de saúde resultaram positivos para uma doença infecciosa debilitante.
A defesa alega que o influenciador não tem recebido tratamento adequado para sua condição e que sofre de sequelas decorrentes da doença.
Veja documento na íntegra:
A solicitação da defesa inclui a requisição de um parecer médico para informar sobre as atuais condições de saúde de Lucas Picolé, bem como detalhes sobre o tratamento, consultas e exames necessários para preservar sua dignidade como ser humano.
A Justiça do Amazonas emitiu um despacho no dia 28 de agosto, instruindo a Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP) a emitir um laudo médico para avaliar a situação de saúde do influenciador e determinar se é possível tratá-lo na unidade prisional.
As informações sobre a possível saída de Lucas Picolé da prisão não foram confirmadas pelas autoridades, mas a defesa ainda recorre para garantir o direito constitucional. Operação Dracma Lucas Picolé e outras sete pessoas foram recentemente indiciadas por 11 crimes, incluindo associação criminosa, estelionato, lavagem de dinheiro, fraude no comércio, entre outros. O influenciador está preso desde junho, exceto Isabelly Aurora Simplício Souza, de 21 anos, que obteve prisão domiciliar devido à amamentação de seu filho. O procedimento culminou na articulação da Operação Dracma, dividida em duas fases e deflagradas nos dias 29 de junho e 5 de julho deste ano.
Conforme o delegado Cícero Túlio, responsável pelas investigações, os trabalhos policiais iniciaram no início deste ano, tendo sido apurado a existência de uma organização criminosa responsável por gerir um esquema de rifas clandestinas e ilegais, promovendo, em seguida, a dissimulação e lavagem de dinheiro oriundo das práticas criminosas. Durante análise nos equipamentos eletrônicos dos indiciados, foi constatado que eles manipularam a escolha dos ganhadores dos sorteios.
“Identificamos que quatro influenciadores digitais de Manaus, sendo eles Aynara Ramilly, Enzo Felipe da Silva Oliveira, 24, conhecido como “Mano Queixo”; Isabelly Aurora Simplício Souza, 21; e João Lucas da Silva Alves, 24, conhecido como “Lucas Picolé”, mantinham um esquema de divulgação e promoção dos jogos de azar, dissimulando os recursos decorrentes das vendas de bilhetes eletrônicos por meio da lavagem de dinheiro”, disse.
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