A professora Giza Albuquerque, mãe da adolescente agredida a facadas no dia 10 de abril, no Colégio Adventista de Manaus, por uma aluno de 12 anos, desabafou, nesta última quarta-feira, 07, nas redes sociais, devido à desigualdade de tratamento jurídico social dispensados à vítima e ao agressor.

Quase dois meses após o episódio que repercutiu nacionalmente, Giza Albuquerque declarou que vídeos foram registrados, onde aparecem o jovem agressor levando uma vida de privilégios, andando livremente, rodeados de amigos aproveitando tardes de lanches nos shoppings da cidade.

É como se nada tivesse acontecido, diz a mãe da menina, que já pensa até em deixar a cidade pensando no bem-estar da filha que foi agredida com 12 facadas de gravidade leve.

“Minha filha está destruída emocionalmente, não tem direito à vida saudável como qualquer adolescente. Há quase dois meses vive enclausurada, acossada, com medo de seu agressor”, comenta.

Relembre o caso

Numa segunda-feira, 10 de abril,  um adolescente de 12 anos foi apreendido pela polícia após tentar esfaquear uma colega no colégio Adventista de Manaus.

O aluno portava armas brancas e coquetel molotov, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado.

O ataque aconteceu no início da tarde. A uma conselheira tutelar, o aluno alegou que o ataque foi uma vingança por ele ter sido alvo de bullying.

O adolescente armado feriu superficialmente uma professora e dois adolescentes com uma faca.  A professora teve um ferimento na barriga, sem gravidade.

À conselheira tutelar, Kiky Anjos, ele disse que queria matar 5 (colegas), ferir 7, e se tivesse arma de fogo, iria para o confronto com a polícia para morre.

O aluno desferiu golpes de faca no braço da colega, que foi atendida pelo SAMU. O caso foi apresentado na Delegacia De Apuração de Atos Infracionais (DEAAI).

Veja os vídeos:

*Com informações cm7brasil