A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi ouvida na CPI das ONGs na segunda-feira (27) e travou embate com o presidente da comissão, senador Plínio Valério (PSDB), sobre a pavimentação da BR-319.
Marina declarou que a rodovia não posssui projeto que comprove sua viabilidade econômica e ambiental, apenas social.
“A ESTRADA NÃO FOI FEITA PORQUE É DIFÍCIL DE PROVAR A VIABILIDADE ECONÔMICA. SOCIALMENTE A GENTE ATÉ ENTENDE, AGORA, AMBIENTALMENTE E ECONOMICAMENTE NÃO SE FAZ UMA ESTRADA DE 400 QUILOMETROS APENAS PARA PASSEAR DE CARRO SE NÃO ESTIVER ASSOCIADA A UM PROJETO PRODUTIVO”.
A ministra acrescentou que o desmatamento no entorno da BR-319 cresceu 110%. Plínio Valério rebateu, afirmando que largaria o mandato se houvesse uma árvore derrubada no trajeto da rodovia, ressaltando que não haverá desmatamento, pois a estrada já está aberta no meio da floresta e passando mais de 100 ônibus por dia durante o verão.
Em outro momento, o senador critica o posicionamento da ministra de pensar apenas no quesito ambiental sobre a pavimentação da BR-319, enquanto que ele tem compromisso social, com a população do Amazonas.
“A SENHORA (MINISTRA) QUE PRIVILEGIAR O CLIMA E A GENTE QUE PRIVILEGIAR O SER HUMANO. JAMAIS EU VOU TROCAR O CLIMA PELO SER HUMANO. A MINHA PREOCUPAÇÃO É SEMPRE DO SER HUMANO, DA POBREZA E DA MISÉRIA. O AMAZONAS COM 97% DA FLORESTA PRESERVADA TEM 56% DA POPULAÇÃO VIVENDO ABAIXO DA LINHA DA POBREZA.”
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