Ao todo, cinco pessoas ligadas à família de Cilia Flores foram incluídas na lista de sanções.
O governo do ex-presidente Donald Trump anunciou, nesta sexta-feira (19/12), uma nova rodada de sanções econômicas contra familiares do presidente venezuelano Nicolás Maduro e de sua esposa, Cilia Flores. As medidas foram divulgadas pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, por meio do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC).
Segundo o governo norte-americano, os indivíduos sancionados teriam contribuído para “sustentar o narcoestado desonesto de Nicolás Maduro”, em referência às acusações de corrupção e vínculos com o tráfico internacional de drogas atribuídas ao regime venezuelano.
Ao todo, cinco pessoas ligadas à família de Cilia Flores foram incluídas na lista de sanções. Elas são parentes do sobrinho da primeira-dama, Carlos Erik Malpica Flores, que já havia sido alvo de sanções dos Estados Unidos no último dia 11 de dezembro. Entre os novos sancionados estão a mãe, o pai, a irmã, a esposa e a filha adulta de Malpica Flores.
Em comunicado oficial, o Departamento do Tesouro afirmou que os sancionados foram enquadrados na Ordem Executiva 13850, por suposto envolvimento direto ou indireto em práticas enganosas, corrupção ou transações com o governo da Venezuela e projetos administrados pelo regime chavista.
Além dos familiares de Malpica Flores, os Estados Unidos também incluíram na lista de sanções parentes do empresário panamenho Ramon Carretero Napolitano, que já havia sido penalizado no início do mês. De acordo com o governo americano, Roberto Carretero Napolitano e Vicente Luis Carretero Napolitano realizaram transações financeiras com o governo venezuelano, o que motivou as punições.
As sanções fazem parte de uma ofensiva mais ampla dos Estados Unidos contra o governo de Nicolás Maduro, que permanece no poder apesar de questionamentos internacionais sobre a legitimidade de seu mandato. Washington acusa o regime venezuelano de corrupção sistêmica, envolvimento com o narcotráfico e desvio de recursos públicos, além de manter relações com organizações consideradas criminosas por autoridades norte-americanas.
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