Presa em Panipat, a suspeita admitiu outros três infanticídios motivados pelo mesmo sentimento de rivalidade estética

Uma celebração familiar em Panipat, no norte da Índia, terminou em horror após a revelação de um crime bárbaro motivado por futilidade e crueldade. Poonam, uma mulher que participava de um casamento, foi detida após confessar ter assassinado a própria sobrinha, Vidhi, de apenas 6 anos. O motivo, segundo o depoimento da agressora, seria o fato de a menina estar “mais bonita” que ela durante o evento.

O crime durante a festa

A pequena Vidhi estava na cerimônia com seus pais, avó e o irmão bebê quando desapareceu. Após uma busca desesperada que durou cerca de uma hora, a avó da menina a encontrou sem vida, com a cabeça mergulhada em um balde de água. Apesar de ter sido socorrida e levada ao hospital, a criança não sobreviveu.

De acordo com as investigações conduzidas pelo superintendente Bhupender Singh, Poonam atraiu a sobrinha até um terraço isolado enquanto os convidados estavam distraídos. Lá, ela afogou a menina em um recipiente plástico antes de retornar calmamente para a festa.

Um rastro de crimes em série

O que parecia um caso isolado revelou-se um comportamento psicopático recorrente. Durante o interrogatório, a acusada admitiu que sente uma irritação incontrolável diante de meninas que considera belas, não aceitando ser “ofuscada” em eventos sociais.

A confissão de Poonam chocou as autoridades ao incluir outras três vítimas:

• Um filho biológico: morto por afogamento no passado.
• Outra sobrinha: também assassinada pela tia.
• Uma menina de uma cidade vizinha: morta em agosto deste ano pelo mesmo motivo — a beleza da criança.

“Ela confessou ter cometido esses crimes um após o outro nos últimos anos”, afirmou a polícia.

Até então, a família acreditava que as mortes anteriores haviam sido acidentes domésticos. Agora, a polícia indiana está revisando todos os casos para apresentar novas denúncias à Justiça. O episódio gerou uma onda de indignação nacional e expôs a frieza de uma mulher que via nas crianças da própria família uma ameaça à sua vaidade.