Unidade afirmou que TV foi usada indevidamente por terceiros, retirou conteúdo do ar e abriu apuração interna
Pacientes que aguardavam atendimento no pronto-socorro do Hospital Margarida, em João Monlevade, na região Central de Minas Gerais, foram surpreendidos na terça-feira (16/12) com a exibição de cenas de um vídeo de sexo explícito em uma televisão do local. A situação gerou constrangimento e foi registrada por uma paciente, que gravou o momento.
Segundo o relato, o conteúdo foi transmitido sem qualquer tipo de bloqueio, o que aumentou o embaraço entre pacientes e acompanhantes que estavam na sala de espera. As imagens circularam rapidamente nas redes sociais após a gravação e provocaram repercussão, levando a direção da unidade a se manifestar oficialmente.
Em nota, a administração do Hospital Margarida afirmou que a televisão teria sido utilizada de forma indevida por terceiros. De acordo com o hospital, a exibição foi percebida em pouco tempo, o conteúdo foi retirado do ar e medidas internas foram iniciadas para apurar como o material foi colocado na tela.
A direção também informou que o episódio está sob investigação e que procedimentos serão adotados para reforçar os controles relacionados ao uso do equipamento, com o objetivo de evitar que situações semelhantes voltem a ocorrer. A unidade não detalhou quais seriam essas medidas, nem indicou se houve identificação de responsáveis no momento da nota.
O caso chamou atenção pelo impacto direto no ambiente hospitalar, especialmente por envolver um espaço destinado ao acolhimento de pacientes em espera por atendimento. Até a última atualização, não havia novas informações oficiais sobre a conclusão da apuração interna ou sobre eventuais responsabilizações, apenas a confirmação de que providências foram iniciadas após a repercussão.
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