Conversas mostram corrida por ajuda dentro do hospital e reforçam linhas de apuração sobre possível falha profissional no caso Benício.
As mensagens trocadas entre médicos momentos antes da morte do menino Benício, de 6 anos, revelam o desespero da médica responsável pelo atendimento ao perceber que uma prescrição havia sido executada de forma equivocada. Nos prints divulgados nas redes sociais, na sexta-feira (28), Juliana relata ao diretor de plantão, Dr. Enryko Garcia, que a adrenalina prescrita para inalação teria sido administrada por via intravenosa, agravando rapidamente o quadro do paciente.
Nos diálogos, a médica descreve sinais de piora imediata, como palidez intensa e rebaixamento, enquanto pede ajuda urgente para que um profissional da UTI desça ao setor onde a criança estava. A troca de mensagens mostra a tentativa desesperada de reverter o quadro, com apelos sucessivos por orientação médica e preocupação com o tempo de resposta.
Mesmo após a chegada de reforço médico e a transferência de Benício para a unidade intensiva, o menino não resistiu. As mensagens indicam múltiplas tentativas de estabilização, enquanto Juliana afirma “eu errei a prescrição” e pede instruções sobre como proceder diante do agravamento clínico.
O delegado Marcelo Martins, responsável pelo inquérito no 24º Distrito Integrado de Polícia, afirmou que os prints ainda não integram oficialmente a investigação. A verificação da autenticidade das conversas será realizada na próxima semana, segundo ele.
O caso segue em apuração, incluindo a análise técnica do atendimento prestado, possíveis responsabilidades profissionais e a origem das mensagens.
Veja os prints:


Descubra mais sobre Manaustime
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.
