Moradores acusam execução no Beco Arthur Virgílio Neto.
Um congestionamento de vários quilômetros se formou na Avenida Brasil, em Manaus, no início da noite desta quinta-feira (30), após moradores do Vila da Prata realizarem um protesto contra a morte de João Paulo Maciel, 19 anos, durante incursão policial no Beco Arthur Virgílio Neto, na última terça (28). Os manifestantes acusam agentes da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam) de terem executado um inocente.
Para chamar a atenção de autoridades e imprensa, os moradores montaram barricadas com pneus e atearam fogo, bloqueando a passagem de pedestres e veículos. Com cartazes com frases como “Polícia não é pra matar, polícia é pra prender”, o grupo exigiu justiça e apuração do caso. Equipes do Comando de Policiamento Especializado (CPE) foram acionadas para restabelecer a ordem e liberar a via, que ficou totalmente comprometida.
Também participaram da ação agentes da Força Tática, Rocam, Grupamento de Manejo de Artefatos Explosivos (Marte) e do Grupamento de Radiopatrulha Aéreo (Graer). A presença das forças de segurança dispersou parte dos manifestantes e ajudou a conter a situação.
Com o bloqueio total da via, o trânsito no início da Avenida Brasil foi desviado para manter alguma fluidez. Mesmo assim, motoristas enfrentaram lentidão e engarrafamento por longos trechos. Até o fechamento desta matéria, ainda havia pneus em chamas e a Polícia Militar permanecia no local para tentar dispersar a multidão.
A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) ainda não se pronunciou oficialmente sobre o episódio nem sobre as acusações contra policiais da Rocam.
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