As informações levantadas por Tagliaferro têm potencial de colocar na mira de Washington servidores que atuaram com Moraes TSE.
Integrantes da equipe do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmaram estar acompanhando as novas denúncias feitas por Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do ministro Alexandre de Moraes, apresentadas nesta sexta-feira (5/9) à Comissão de Segurança Pública do Senado Federal.
Em nota enviada à coluna, um representante do governo norte-americano declarou: “Estamos cientes das alegações apresentadas por Eduardo Tagliaferro durante audiência pública no Senado brasileiro.”
As informações levantadas por Tagliaferro têm potencial de colocar na mira de Washington servidores que atuaram com Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), período em que o ex-assessor trabalhou diretamente com o magistrado. Fontes indicam que sanções contra a advogada Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro, poderão ser oficializadas nos próximos dias como parte da Lei Magnitsky — legislação americana que permite punir estrangeiros acusados de corrupção ou violações de direitos humanos.
Tagliaferro também articula junto ao deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL) para que Alexandre de Moraes seja alvo de sanções em países europeus. Os dois devem se encontrar em breve na Itália, onde o ex-assessor do TSE reside atualmente.
Defesa de Alexandre de Moraes
O gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rebateu as acusações e afirmou que todas as medidas tomadas foram legais e devidamente documentadas.
Segundo a nota, as determinações ocorreram dentro do escopo dos inquéritos das Fake News (Inq. 4781) e das milícias digitais (Inq. 4878), com ciência da Procuradoria-Geral da República (PGR).
“Todos os procedimentos foram oficiais, regulares e estão devidamente documentados nos inquéritos e investigações em curso no STF, com integral participação da Procuradoria-Geral da República”, destacou o comunicado.
O gabinete também citou a Petição 10.543, ressaltando que os relatórios do TSE se limitaram a descrever postagens ilícitas nas redes sociais e que, após decisão do relator, os documentos foram juntados aos autos e encaminhados às partes.
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