Em postagem feita em sua plataforma Truth Social, Trump acusou o Brasil de conduzir uma “caça às bruxas” contra Bolsonaro e pediu que o deixem “em paz”.
A declaração de apoio do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao ex-presidente Jair Bolsonaro agitou o cenário político e as redes sociais neste fim de semana. Em postagem feita em sua plataforma Truth Social, Trump acusou o Brasil de conduzir uma “caça às bruxas” contra Bolsonaro e pediu que o deixem “em paz”.
“Ele [Bolsonaro] não é culpado de nada, exceto por ter lutado pelo povo”, escreveu Trump. O republicano também comparou a situação do aliado brasileiro com a sua própria, após as eleições americanas de 2020. “Isso não é nada mais, nada menos do que um ataque a um oponente político — algo que eu sei muito sobre!”, completou.
A fala provocou uma onda de reações no X (antigo Twitter), colocando as hashtags #DeixemBolsonaroEmPaz, #Trump e #BrasilSoberano entre os assuntos mais comentados da plataforma. Milhares de apoiadores do ex-presidente brasileiro compartilharam mensagens de solidariedade e reforçaram o desejo de vê-lo disputar as eleições presidenciais de 2026.
Parlamentares aliados de Bolsonaro, como o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e a deputada federal Bia Kicis (PL-DF), comemoraram a manifestação pública de apoio. Ambos afirmaram que a perseguição judicial contra o ex-presidente é injusta e que a mobilização popular cresce a cada tentativa de excluí-lo da política nacional.
Contudo, Jair Bolsonaro segue enfrentando uma série de processos na Justiça brasileira. Ele foi declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e atualmente é réu no Supremo Tribunal Federal (STF), denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por crimes como tentativa de golpe de Estado, dano qualificado, organização criminosa armada e deterioração de patrimônio público.
Apesar das pendências judiciais, o nome de Bolsonaro segue forte entre os apoiadores da direita conservadora, que veem na aliança com Trump um símbolo de resistência ao que chamam de “perseguição política”.
A nova onda de apoio reacende o debate sobre o futuro político de Bolsonaro e o impacto da política internacional nas disputas internas do Brasil.
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