quinta-feira, 3 de julho de 2025
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Marina Silva admite parceria com Governo do AM para mandar IBAMA destruir propriedades de famílias no Apuí; veja vídeo

Marina Silva
Foto reprodução

Uma revelação explosiva marcou a sessão desta quarta-feira (2/7) na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, quando a ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, admitiu uma parceria com o Governo do Amazonas que resultou na destruição de propriedades rurais em Apuí.

Convocada para explicar ações truculentas do Governo Federal, Marina declarou: “Nós trabalhamos juntos. O governo do estado do Amazonas, por ofício, pediu ajuda ao IBAMA para que o órgão fizesse ação de fiscalização em parceria, pela gravidade do problema do aumento do desmatamento e da violência, e às vezes da insuficiência. E nós trabalhamos juntos, ombriamos com os estados para fazer esses avanços todos que temos conseguido”.

A confissão veio após questionamentos sobre a operação que devastou a zona rural do município, especialmente na região do Distrito de Sucunduri. O caso teve início com um ofício “URGENTE”, datado de 9 de junho de 2025, assinado pelo secretário de Meio Ambiente do Amazonas, Eduardo Taveira, e enviado ao Ministério de Marina Silva. O documento solicitava reforço federal para fiscalizações em áreas de suposto desmatamento ilegal, desencadeando uma ação conjunta do IBAMA e forças federais.

Sem aviso prévio, máquinas, currais e casas foram reduzidos a escombros, deixando dezenas de famílias em choque. “Eles chegaram armados, com tratores e helicópteros. Destruíram tudo sem olhar nossos documentos. A gente vive disso aqui”, desabafou um produtor rural afetado. Imagens viralizadas mostram a destruição de galpões, cercas e até residências, enquanto máquinas agrícolas foram queimadas ou confiscadas.A desconexão entre os gabinetes em Manaus e Brasília e a realidade rural de Apuí gerou revolta. Moradores acusam o governo estadual de “entregar de bandeja” suas comunidades a uma operação autoritária, executada sem critério técnico ou diálogo.

“O ofício da SEMA-AM foi o gatilho para essa destruição desastrosa”, criticou um vereador local, sob anonimato. Agricultores com licenças de manejo relatam prejuízos irreparáveis, tratados como criminosos sem chance de defesa. Especialistas questionam: “Não é com marreta e fogo que se resolve conflito ambiental, mas com diálogo e assistência técnica. Essa política é cega”, afirmou um ambientalista.

Até o momento, nem Marina Silva, Eduardo Taveira e Wilson Lima se pronunciaram sobre o impacto humano da operação. Famílias desamparadas exigem reparação e explicações, enquanto o silêncio oficial alimenta a percepção de omissão. O caso reacende o debate sobre o equilíbrio entre proteção ambiental e direitos sociais, com Apuí como símbolo de uma política que, sob o pretexto de salvar a floresta, destruiu vidas.

*Fonte cm7brasil


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