terça-feira, 11 de março de 2025
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Polícia descarta envolvimento de pai de Vitória em sua morte

Vitória
Foto reprodução

Vitória Regina, de 17 anos, foi encontrada morta na última quarta-feira, uma semana após seu desaparecimento.

O delegado Luiz Carlos do Carmo, responsável pela investigação do assassinato de Vitória Regina, confirmou, nesta segunda-feira (3/10), que o pai do adolescente, vítima de um crime brutal em Cajamar (SP), não é considerado suspeito. Em entrevista coletiva, o delegado explicou que, desde o início das investigações, a equipe se concentrou nas pessoas que estavam mais próximas da vítima, como o pai, o namorado e outros conhecidos.

“A equipe de investigação tem que conduzir esse processo de forma imparcial. A partir de todas as diligências iniciais, foi descartado que o pai envolvido nesse crime”, afirmou Luiz Carlos, reforçando que não há qualquer investigação em curso contra ele.

Vitória Regina, de 17 anos, foi encontrada morta na última quarta-feira (3/5), uma semana após seu desaparecimento. O corpo da jovem estava em estado avançado de decisão, com marcas evidentes de violência e decapitação. Ela estava completamente nua, com o cabelo raspado e um sutiã amarrado ao pescoço, detalhes que chocaram a comunidade local e intensificaram a busca por respos

O delegado informou que, atualmente, os principais suspeitos são Gustavo Vinícius, ex-companheiro de Vitória, Maicol Antônio Sales, preso no último sábado (3/8), e Daniel Lucas. Em relação a Maicol, Luiz Carlos do Carmo revelou que a perícia encontrou manchas de sangue nas portas-malas do carro dele. Embora os exames laboratoriais ainda não tenham sido concluídos, o delegado afirmou que tudo indica que o sangue encontrado seja de Vitória Regina. O elogio final sobre o material genético deve ser concluído dentro de 40

A investigação contra Maicol é robusta por provas testemunhais que o colocam próximo ao local onde Vitória foi raptada. “Não há dúvida de que ele estava por ali. Além disso, ele mentiu em seu depoimento. Disse que estava com a esposa, mas a mulher confirmou que dormiu na casa da mãe naquele dia. Vizinhos também relataram movimentos suspeitos, incluindo gritos, em sua residência”, detalhou o delegado.

Outro ponto importante da investigação envolve Gustavo Vinícius, que teria se relacionado com Vitória Regina pouco antes de seu assassinato. A polícia investiga ainda uma possível conexão de Gustavo com indivíduos ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC), conforme cogitado pelo delegado seccional de Franco da Rocha, Aldo Galiano, na semana passada.

Daniel Lucas, por sua vez, segue como uma suspeita importante. Segundo Luiz Carlos do Carmo, ele tinha um vínculo próximo com a família de Vitória e, inclusive, ajudou nas buscas enquanto a adolescente estava desaparecida. Contudo, o delegado afirmou que o celular de Daniel, apurado durante a investigação, contém imagens feitas dias antes no local onde a vítima foi provavelmente raptada. “Essas imagens podem ter sido gravadas com a intenção de preparar o sequestro”, explicou.

Até o momento, 18 pessoas já foram ouvidas, e a polícia está periciando cerca de dez aparelhos celulares, após quebras de sigilo autorizadas pela Justiça. O caso segue sendo tratado com prioridade pela polícia, que busca esclarecer todos os detalhes do assassinato brutal e dar respostas à família de Vitória Regina e à sociedade.


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