A jovem foi presa preventivamente e permanece detida à disposição da Justiça.
Na cidade de Inhuma, no Piauí, um caso de grande repercussão chocou a população. Uma jovem de 19 anos foi presa preventivamente sob suspeita de matar e enterrar a própria filha recém-nascida no quintal de casa. O crime ocorreu no dia 1º de fevereiro de 2025, na localidade Atrás da Boa Esperança, zona rural do município. A Justiça decretou sua prisão na segunda-feira, 17 de fevereiro.
De acordo com a Polícia Civil do Piauí (PCPI), a morte da criança foi causada por um traumatismo craniano. O caso veio à tona quando o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para atender a jovem, que foi encontrada desmaiada e ensanguentada próxima ao corpo da filha.
Segundo relatos da família, a jovem informou à mãe que sairia para fazer suas necessidades no mato. Como demorou a retornar, a mãe foi procurá-la e a encontrou inconsciente. Ao ser questionada, a jovem disse que estava apenas menstruada. No entanto, ao retornar ao local, a avó encontrou o corpo da recém-nascida coberto por uma toalha.
A equipe do Samu encaminhou mãe e filha ao Hospital Municipal Inhazinha Santos, em Inhuma. Segundo o laudo médico, a criança nasceu com vida, pesava 2,8 kg e media 50 cm de comprimento. A investigação inicial apontava para um possível caso de infanticídio, mas essa hipótese foi descartada ao longo das apurações.
O corpo da bebê foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Picos, onde exames confirmaram a causa da morte como traumatismo cranioencefálico. A criança apresentava sangramento no ouvido e uma lesão na parte direita do crânio. No entanto, ainda não se sabe exatamente como o ferimento ocorreu.
O delegado Fábio Rodrigues, responsável pelo caso, afirmou que o comportamento da jovem e as evidências apontam para a prática de homicídio qualificado. “A investigação segue para esclarecer todos os detalhes e as circunstâncias da morte da criança”, declarou.
A jovem foi presa preventivamente e permanece detida à disposição da Justiça. Caso seja condenada, ela poderá responder por homicídio qualificado, crime cuja pena pode chegar a 30 anos de prisão.
O caso continua em apuração e deve contar com novos desdobramentos conforme avançam as investigações da Polícia Civil e do Ministério Público.
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