A declaração, feita por meio de uma carta divulgada nas redes sociais, marca um novo capítulo na conturbada política venezuelana.
Neste domingo, 8, María Corina Machado, líder da oposição na Venezuela, anunciou que Edmundo González tomará posse como presidente constitucional e Comandante-em-Chefe das Forças Armadas Nacionais no dia 10 de janeiro de 2025. A declaração, feita por meio de uma carta divulgada nas redes sociais, marca um novo capítulo na conturbada política venezuelana.
De acordo com Machado, González, que recentemente deixou a Venezuela e está atualmente na Espanha, pediu asilo naquele país para preservar sua liberdade e integridade. A decisão de deixar o país veio após um mandado de prisão ter sido solicitado pelo Ministério Público e aceito pela Justiça venezuelana, acusando-o de crimes eleitorais.
Machado ressaltou que a decisão de González de fugir do país se deu devido às crescentes ameaças e tentativas de repressão por parte do regime de Nicolás Maduro. “A partir da nossa vitória histórica em 28 de julho de 2024, o regime desencadeou uma onda brutal de repressão contra todos os cidadãos, classificada como terrorismo de Estado”, escreveu Machado na carta.
Ela continuou, afirmando que a vida de González estava em perigo, e que as ameaças, intimações e mandados de detenção demonstram a falta de escrúpulos do regime em sua tentativa de silenciá-lo. Segundo Machado, González continuará sua luta ao lado da diáspora venezuelana, enquanto ela seguirá atuando dentro do território nacional.
A eleição presidencial de 2024 na Venezuela, na qual González foi eleito pela coalizão Plataforma Unitária Democrática (PUD), tem sido marcada por controvérsias e alegações de fraude. A oposição se autoproclamou vencedora, enquanto o regime chavista, liderado por Maduro, continua no poder. A disputa gerou tensões internacionais e pedidos de maior transparência nas eleições por parte de autoridades e organizações internacionais.
González, um ex-diplomata de 74 anos, foi escolhido para representar a oposição após os principais candidatos María Corina Machado e Corina Yoris serem impedidos de concorrer. A eleição foi vista como uma potencial mudança de direção para o país, que tem sido governado por Hugo Chávez e, desde sua morte, por Nicolás Maduro, com um breve rompimento nas relações com os EUA durante a presidência de Donald Trump.
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