quinta-feira, 21 de novembro de 2024
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Prefeitura de Parintins gasta mais de R$ 618 mil com jurados dos bumbás no Festival Folclórico

Foto reprodução
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A Prefeitura de Parintins, por meio do Pregão Presencial nº 076/2023, destinou um orçamento significativo para garantir a operacionalização da logística dos jurados do 57º Festival Folclórico de Parintins, que começa nesta sexta-feira, 28 de junho, e se estende até domingo, 30 de junho. O Extrato de Contrato nº 39/2024, assinado pelo prefeito Bi Garcia em 21 de junho, revela que a Prefeitura vai investir R$ 618,4 mil com os jurados do evento.

O Festival de Parintins, reconhecido como um dos maiores eventos folclóricos do Brasil, atrai uma multidão de turistas e apaixonados pela cultura amazonense, ansiosos para assistir à competição entre os bois-bumbás Garantido e Caprichoso. A seleção e o julgamento dos jurados são cruciais para garantir a transparência e a imparcialidade na avaliação das apresentações dos bois, que competem por prestígio e tradição.

Segundo a Prefeitura de Parintins, os recursos destinados aos jurados cobrirão todas as necessidades logísticas, incluindo hospedagem, alimentação, transporte e outras despesas operacionais. Esse investimento visa proporcionar condições adequadas para que os jurados possam desempenhar suas funções com eficiência e conforto.

Quem são os jurados deste ano?

Da esquerda para a direita (fileira superior) Reinaldo Manoel, Marco Scarassat, Camila Uchoa, Beto Brandão, Sérgio Torrente, (fileira inferior) Ana Caroline Amorim, Chico Saraiva, Liana Gesteira, Carolina Martins e Ferran Tamarit (Fotomontagem: Reprodução)

Beto Brandão – Presidente da Comissão Julgadora. Cientista social, filósofo e administrador com pós-graduação em Antropologia, Etnologia Indígena, Música e Artes Visuais. Possui 18 anos de experiência como jurado na Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo (LIGA SP) e 22 anos como jurado do Grupo Especial da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (LIESA RJ).

Chico Saraiva – Violonista, pesquisador e tocador de viola machete, integrante do grupo A Barca e compositor. Atualmente reside em sua ilha natal, Florianópolis (SC), onde está cursando doutorado.

Ferran Tamarit – Músico, percussionista e arte-educador hispano-brasileiro residente no Rio de Janeiro desde 2014. Etnomusicólogo, professor e pesquisador, Ferran estuda há mais de 15 anos as principais manifestações populares da cultura e do folclore afro-indígena no Brasil, América Latina e Caribe.

Marco Scarassat – Artista sonoro, improvisador e compositor. Professor e pesquisador na área de Composição Musical da Escola de Música da UFMG. Marco desenvolve a pesquisa “Escutas do fim do mundo, Música e Arte Sonora no Antropoceno” como professor da pós-graduação em Música.

Sergio Torrente – Artista popular e arte-educador, criador do projeto Circuito Arte Móvel. Viaja há mais de quatro décadas pelas estradas do Brasil, Chile, França e Argentina. Pesquisador e incentivador da valorização da cultura popular local, Sergio busca despertar o sentimento de pertencimento e valorizar a re-união familiar e comunitária.

Reonaldo Manoel Gonçalves – Professor/formador da rede pública municipal de ensino de Florianópolis. Discípulo do mestre cantador de Bois de Mamão Zé Benta (in memoriam) e da professora de teatro comunitário da Universidade do Estado de Santa Catarina, Márcia Pompeo Nogueira (in memoriam).

Liana Gesteira – Artista da dança, pesquisadora, crítica cultural e professora substituta da graduação em Dança da Universidade Federal de Uberlândia. Graduada em Jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco, mestre em Dança pela Universidade Federal da Bahia e atualmente cursando doutorado na UFBA.

Ana Caroline Amorim Oliveira – Antropóloga e professora do Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (Pgcult) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Pesquisadora com ênfase nos povos Ramkokamekra/Canela, Tentehar/Guajajara e Anapuru/Muypurá.

Camila Uchoa – Graduada em História da Arte pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Atuou como assistente de artistas nas áreas de fotografia e figurino e atualmente é professora substituta no Departamento de Teoria e História da Arte do Instituto de Artes da UERJ.

Carolina Martins – Doutora em História Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Possui mestrado e graduação em História pela mesma universidade. Em 2024, realizou estágio no Centro de Estudos Latino-americanos (CLAS) da Universidade de Pittsburgh, EUA. É integrante da Comissão Maranhense de Folclore, colaboradora do Museu Afro-digital do Maranhão e consultora especializada do IPHAN-MA.


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