quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025
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Robinho alega inocência e diz que mulher que o acusa de estupro coletivo não estava alterada

Robinho
Foto: Reprodução/Redes Sociais

O ex-jogador não negou que teve relações sexuais com a vítima, mas afirmou que estas foram consensuais

Condenado pela Justiça italiana por estupro coletivo, Robinho quebrou o silêncio neste domingo e reiterou sua inocência. Em uma entrevista à TV Record, o ex-jogador não negou que teve relações sexuais com a vítima, mas afirmou que estas foram consensuais.

O ex-jogador admite que a mulher não estava em estado de embriaguez. “A mulher que me acusa lembra exatamente o que tinha acontecido no local, a cor da minha camisa…”, disse Robinho. Ele afirma que sim, teve uma relação “superficial” com a vítima, mas que em momento nenhum foi forçado. Ele disse ainda que se sente “perseguido”, já que os outros homens acusados pelo crime não estão sendo alvo de polêmicas e investigação da Justiça italiana

De acordo com o documento apresentado pela defesa e obtido pela Record, os vestígios sexuais encontrados nas roupas da acusadora não são de Robinho. Estes documentos estão registrados no inquérito da Justiça italiana.

“Ela me acusa de algo, de estupro coletivo, sem o consentimento dela. Se ela estava inconsciente no momento que estava comigo, como ela se lembra quantas pessoas tinham? Impossível lembrar de tantas coisas como ela lembrou”, explicou Robinho. “Os exames provam que ela não estava bêbada”, se defendeu.

“O que eu tive com ela foi muito rápido, eu não fiquei sabendo o que aconteceu no local”, explicou Robinho. “Os áudios foram fora de contexto”, acrescentou o ex-jogador sobre gravações obtidas em que ele assume ter tido relações com a vítima. “Em nenhum momento eu neguei. Um teste de DNA provou que eu não estava lá e mesmo assim fui condenado.”

Relembre a investigação do caso

Transcrições de escutas telefônicas realizadas com autorização judicial mostraram que Robinho confessou ter participado do ato que levou uma jovem de origem albanesa a acusar o jogador e amigos de agressão sexual em grupo, em Milão, na Itália. Em 2017, a Justiça italiana se baseou principalmente nessas gravações para condenar o jogador em primeira instância a nove anos de prisão. As gravações reveladas agora já estavam transcritas no processo.

Os trechos divulgados mostram Robinho conversando com o amigo Ricardo Falco sobre a noite do crime, ocorrido em 2013, na boate Sio Café, em Milão. Eles discutem sobre os depoimentos prestados à polícia. As gravações trazem descrições explícitas da cena do abuso e linguagem inadequada.

Em uma das gravações, o jogador admite ter tido relações sexuais com a vítima. Anteriormente, o ex-jogador do Santos e da seleção brasileira havia afirmado que apenas ocorreu sexo oral. O brasileiro e seu amigo Falco foram condenados a nove anos de prisão pelo crime de agressão sexual em grupo. Como Robinho voltou ao Brasil, a pena não foi executada.

Além das gravações telefônicas, a polícia italiana instalou um grampo no carro de Robinho e conseguiu captar outras conversas. Para a Justiça italiana, as conversas são “auto-incriminatórias”. As escutas exibem um diálogo entre o jogador e um músico, que tocou naquela noite na boate e informou ao atleta sobre a investigação.

Procurado pela reportagem em outubro de 2020, o advogado Franco Moretti, que representava Robinho na Itália, reforçou que seu cliente era inocente. O jogador afirmou que todo o relacionamento que teve com a denunciante foi consensual e lamentou ter sido infiel à sua esposa.

Estadão Conteúdo


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