O grupo Marquise Ambiental, responsável pelo novo aterro sanitário localizado no km 13 da BR-174, zona Oeste de Manaus, proibiu a imprensa de acompanhar os vereadores durante a fiscalização do local que está marcado para acontecer na quinta-feira, dia 9 de novembro.
Ao ser questionada sobre o credenciamento da imprensa durante a ocasião, a assessoria da empresa alegou que a visita é restrita apenas ao grupo de vereadores da comissão.

Os vereadores da Comissão de Meio Ambiente do Parlamento Municipal, irão visitar o local para avaliar de perto as condições do novo lixão e a repercussão ambiental que a construção gera.
No mês de agosto, o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) tomou uma medida crucial suspendendo a licença concedida pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) para a obra, alegando que a construção ocorre dentro de uma Área de Proteção Permanente (APP). A decisão, assinada pelo conselheiro Mário de Mello, baseou-se em entendimentos do Supremo Tribunal Federal (STF) relacionados ao uso de áreas de preservação ambiental em aterros sanitários.
Pauta na CMM
Os representantes da Marquise Ambiental não compareceram a Câmara Municipal de Manaus (CMM) quando foram solicitados para prestar esclarecimentos sobre o novo lixão. A convocação foi proposta pelo vereador Sassá da Construção Civil no início de outubro, com o objetivo de esclarecer questões críticas relacionadas aos impactos sociais e ambientais do empreendimento em Manaus.
Durante a sessão do último dia 1º, o vereador Lissandro Breval expressou sua frustração com a empresa sobre a falta de compromisso de comparecer a Casa Legislativa para contribuir com a transparência no processo. Ele que ja visitou várias vezes o local, descreveu a área como repleta de lama e barro devido às movimentações de terra, levantando sérias preocupações sobre os impactos ambientais.
O vereador Wallace Oliveira também destacou a importância de que todos sejam responsabilizados igualmente no que diz respeito às implicações ambientais do projeto. Kennedy Marques também enfatizou a visita de fiscalização marcada para o dia 9, ressaltando que essa não é uma questão exclusiva da Comissão de Meio Ambiente, mas sim de interesse de todos os vereadores que desejam participar da investigação.
A construção do aterro sanitário continua gerando controvérsias em meio a preocupações ambientais e regulatórias, enquanto os vereadores de Manaus buscam entender e supervisionar seu desenvolvimento. A comunidade local e a população em geral aguardam ansiosamente as conclusões dessa investigação.
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