Ação ocorreu na área central da cidade, pouco antes do início da Copa do Mundo feminina de futebol; autoridades descartam risco à realização da competição e classificaram o fato como um “incidente isolado”
Ao menos duas pessoas morreram e outras ficaram feridas após um tiroteio em Auckland na manhã de quinta-feira, horário local (tarde de quarta-feira no Brasil). O atirador foi morto em seguida.
O prefeito Wayne Brown afirmou anteriormente à emissora pública neozelandesa RNZ que “há feridos entre o público, incluindo um policial” depois que a polícia da Nova Zelândia disse que policiais armados estavam respondendo a um “incidente grave” no centro da cidade.
O tiroteio é “um incidente isolado” e “não é um risco à segurança nacional”, disse a polícia da Nova Zelândia no Twitter, acrescentando que vários feridos foram relatados e “e nesta fase podemos confirmar que duas pessoas morreram”.
A afiliada da CNN, Newshub, disse que um homem, coberto de sangue, foi retirado do local pela polícia. Ele foi tratado no local por uma ambulância depois que tiros foram ouvidos vindos do local, informou.
“A polícia pede a todos os membros do público que evitem a área inferior da Queen Street e que os que estão nos prédios do centro da cidade permaneçam dentro”, acrescentou.
“É uma coisa terrível acontecer na nossa cidade numa altura em que o resto do mundo está a ver-nos a ver o futebol, temos de os avisar que isto não é normal, que isto não é algo que acontece aqui, na verdade estou chocado com o que aconteceu aqui”, disse Brown ao RNZ. A Copa do Mundo Feminina de 2023 está marcada para começar na quinta-feira em Auckland.
Brown pediu aos moradores que evitem viajar para o centro da cidade. “Esta é uma situação assustadora para os habitantes de Auckland em seu trajeto de quinta-feira de manhã para o trabalho. Por favor, fique em casa, evite viajar para o centro da cidade”, escreveu ele no Twitter.
“A Auckland Transport diz que os passageiros que chegam à cidade devem atrasar a viagem. Cordões estão no local canalizando as pessoas para longe da área. Todas as ruas de conexão estão fechadas”, acrescentou.
O parlamento da Nova Zelândia votou pela proibição de armas semiautomáticas de estilo militar em 2019, semanas depois que o massacre de Christchurch deixou 50 mortos.
A então primeira-ministra Jacinda Ardern disse aos legisladores que eles estavam dando “uma voz” aos mortos no tiroteio em massa em duas mesquitas de Christchurch, que Ardern descreveu como “o dia mais sombrio da história da Nova Zelândia”.
*Com informações cnnbrasil (Reportagem de Tara John, Mohammed Tawfeeq e Hira Humayun)
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