Parte do muro foi destruído e grandes foram retiradas para estacionamento rotativo no local
A Prefeitura de Manaus vai apurar responsabilidade sobre a quebra de muro do Centro Social Urbano (CSU) do Parque, na zona Centro-Sul da capital, para permitir acesso de veículos à área interna do espaço público.
A área foi transformada em estacionamento rotativo, na noite deste domingo (19), para atender demanda de público durante programação gratuita do 42ª do Festival Folclórico do Parque Dez.
Vídeos, que circulam nas redes sociais, mostram homens não identificados derrubando pelo menos dois pequenos muros e retirando os gradis do CSU. O registro foi feito na tarde de domingo. Veículos foram estacionados no gramado, na pista de caminhada e até na quadra de areia do espaço.
Segundo relatos de moradores da área, agentes do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) teriam autorizado o uso do espaço como estacionamento.
A destruição foi denunciada pelo vereador Rodrigo Guedes (Podemos). Em live, ele afirmou que dos administradores do CSU admitiu ter autorizado a ação no local, além da cobrança de taxa no valor de até R$ 20 por veículo.
“Eu vi a população reclamando por falta de estacionamento e nós, simplesmente, abrimos”, disse um dos coordenadores.
Em nota, a prefeitura informou a demolição foi feita sem autorização e que será instaurada uma investigação interna para apurar as responsabilidades.
“Uma investigação interna foi instaurada para apurar as responsabilidades pela destruição da mureta e grades, além de identificar os agentes envolvidos. Os danos causados à estrutura do CSU do Parque 10 serão reparados ainda nesta segunda”.
Já o IMMU informou que, esteve no local para averiguar a denúncia e proibiu a cobrança de estacionamento.
CMM
O caso foi denunciado pelo vereador durante sessão plenária da Câmara Municipal de Manaus (CMM) desta nesta segunda-feira (20). Além de pedir a reconstrução dos muros e da recolocação dos gradis e a exoneração dos responsáveis, Guedes disse que irá apresentar representação junto ao Ministério Público do Amazonas (MP-AM) e do Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM).
Gilmar Nascimento (sem partido), que faz parte da base aliada do prefeito, rebateu a acusação e afirmou que não houve consentimento de David Almeida.
“Abriram sem a autorização do prefeito, sem autorização do secretário e do pessoal do evento, porque é uma comissão de moradores que faz o evento. Essa foi uma decisão unilateral do coordenador do CSU, que buscando conciliar o interesse do pessoal do esporte na areia que sempre pediram para abrir”, alegou Nascimento.
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