Conselho Nacional de Relações Trabalhistas acusa a montadora de silenciar seus funcionários
Nem só de polêmicas no Twitter vive Elon Musk. A Tesla foi acusada de violar os direitos trabalhistas de seus funcionários ao impedir que eles dissertem sobre melhores condições de trabalho e aumento de salários, segundo queixa apresentada pelo Conselho Nacional de Relações Trabalhistas (NLRB) na Flórida, EUA.
Sob a acusação, na quarta-feira (26), um juiz trabalhista dos Estados Unidos condenou a atitude da Tesla e a considerou culpada pelas acusações, além de orientar que a empresa pare de tentar impedir que seus funcionários recorram aos seus direitos, conforme as leis trabalhistas americanas.
Os funcionários em questão atuam no centro de serviços em Orlando, na Flórida, e entre as pautas discutidas, estavam: contratação, suspensão e rescisão. Conforme a orientação do NLRB, a Tesla deverá utilizar espaços de aviso para postar avisos multilíngues da decisão nas instalações, além de comunicar via e-mail todos os funcionários e ex-funcionários da empresa desde 13 de dezembro de 2021.
- Em 2021, alguns funcionários foram silenciados após questionar o motivo dos novos integrantes recebem salários superiores;
- Eles também receberam ordens ilegais de seus supervisores, induzindo-os a seguir a cadeia de comando, e sendo proibidos de questionar a gerência superior;
- Já em janeiro de 2022, um técnico de Orlando foi suspenso por seus supervisores após enviar e-mail agendando reunião para discutir preocupações com o vice-presidente de vendas, serviços e entrega da empresa.
Reincidente
Essa não é a primeira vez que a Tesla tem problemas com o NLRB. Em 2019, a empresa foi acusada de retaliar ilegalmente funcionários pró-sindicatos. Além disso, casos sobre ganhos sindicais também foram apontados, e outra demissão de dois funcionários que discutiam condições de trabalho na Califórnia também estão sendo investigados.
Com informações de The Verge
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