Segundo o ministro do Interior, Francisco Jiménez, os menores resgatados sofreram abusos por parte de membros da seita.
Na sexta-feira (20), as autoridades da Guatemala realizaram uma operação que foi realizada no resgate de 160 crianças de uma propriedade da seita judaica ultraortodoxa Lev Tahor. O grupo, que está sob investigação de denúncias de abusos sexuais de menores, tráfico de pessoas e casamentos forçados, foi alvo de uma ação coordenada entre o Ministério do Interior, o Ministério Público e o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS).
Segundo o ministro do Interior, Francisco Jiménez, os menores resgatados sofreram abusos por parte de membros sofridos da seita, que se distribuíram no município de Oratório, cerca de 60 km ao sudoeste da Cidade da Guatemala, em 2016. Além disso, a operação encontrada a suposta ossada de uma criança na propriedade, conforme informado pelo promotor Dimas Jiménez em coletiva de imprensa.
“Tolerância zero ao abuso infantil!”, escreveu o ministro Jiménez na rede social X, destacando que a operação foi essencial para proteger os menores. O promotor acrescentou que as investigações apontam para práticas como gravidez forçada, maus-tratos e estupro dentro do grupo religioso.
A seita Lev Tahor, formada na década de 1980, é composta por cerca de 50 famílias oriundas principalmente da Guatemala, Estados Unidos, Canadá e outros países. Seus membros seguem uma interpretação extremamente rígida do judaísmo, usando roupas escuras e mantendo trajes ultraortodoxos.
O grupo tem sido alvo de controvérsias e deslocamentos desde sua chegada à Guatemala em 2013. Após conflitos com uma comunidade indígena maia, que resultaram na expulsão do grupo em 2014, a seita se instalou no Oratório, onde denúncias crescentes de abuso infantil e práticas coercitivas, incluindo casamentos forçados de menores.
As investigações já realizadas fundamentaram experiências anteriores de acesso às propriedades do grupo, mas os líderes da seita dificultaram a entrada das autoridades e a comunicação com os menores. Em resposta às denúncias, Lev Tahor classificou as ações como “perseguição religiosa”.
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