quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025
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Xuxa cobra na Justiça dívida de Sikêra Jr. após anos de disputas judiciais

Xuxa
Foto reprodução

A disputa judicial entre as duas figuras começou em 2020, quando Sikêra fez manifestações contra Xuxa no programa.

A apresentadora Xuxa Meneghel, conhecida como a “Rainha dos Baixinhos”, voltou aos tribunais contra Sikêra Jr., apresentador polêmico conhecido por suas declarações controversas. No último dia 18 de novembro, Xuxa formalizou a cobrança de uma dívida de R$ 93.328,34 , valor atualizado de uma indenização que Sikêra foi condenada a pagar após perder um processo movido pela apresentadara.

A disputa judicial entre as duas figuras públicas começou em 2020, quando Sikêra fez manifestações contra Xuxa no programa que apresenta. Ele afirmou que a apresentadora, por meio de seu livro infantil Maya: Bebê Arco-Íris — que aborda a temática LGBTQIA+ — estaria incentivando “prostituição e suruba” entre crianças. As falas provocaram forte repercussão e levaram Xuxa a processar o apresentador por danos morais.

Uma vitória judicial marcada por polêmicas

Em 2022, Xuxa venceu o processo contra Sikêra, com uma notificação inicial que estabelecia o pagamento de R$ 300 mil por parte do apresentador. No entanto, o valor foi posteriormente reduzido para R$ 50 mil após um recurso da defesa de Sikêra. Mesmo com o valor revisado, o apresentador não efetuou o pagamento, levando Xuxa a cobrar judicialmente o montante atualizado, que já ultrapassa os R$ 90 mil , incluindo juros e correções.

A Justiça deve agora dar continuidade à cobrança, permitindo que Xuxa busque o cumprimento da decisão. Para a apresentação, o caso simboliza não apenas uma peça de reposição, mas também um alerta contra a disseminação de discursos ofensivos, especialmente envolvendo temas sensíveis como a inclusão e diversidade.

Histórico de disputas judiciais

O processo contra Sikêra Jr. não foi o único movido por Xuxa relacionado ao lançamento de Maya: Bebê Arco-Íris . O livro, que celebra a diversidade e o respeito às diferenças, atraiu reações negativas de figuras públicas que criticaram a abordagem do tema LGBTQIA+ em uma obra voltada ao público infantil.

Entre as ações movidas por Xuxa, destacam-se processos contra dois parlamentares — uma deputada federal e outra estadual — que fizeram declarações retrospectivas após o lançamento do livro. A apresentação foi usada pelos tribunais como forma de enfrentar ataques e reafirmar sua posição em defesa da inclusão.

A repercussão da obra e o papel da Justiça

Maya: Bebê Arco-Íris foi lançado em meio a um cenário de debates acalorados sobre inclusão e representatividade no Brasil. A obra foi elogiada por educadores e especialistas em literatura infantil para abordar, de forma leve e didática, temas que promovem o respeito às diferenças. Por outro lado, também houve resistência de setores mais conservadores, que acusaram Xuxa de tentar “impor” ideias consideradas inconvenientes para crianças.

Para Xuxa, os processos são uma maneira de combater a desinformação e as ofensas que surgiram a partir de seu trabalho. Em entrevistas, a apresentadora tem defendido que o livro é uma ferramenta para ensinar às crianças valores como empatia e respeito, e que as respostas negativas muitas vezes refletem preconceitos enraizados.


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