As investigações foram iniciadas após uma denúncia crucial do Conselho Tutelar.
Uma operação conjunta do Ministério Público do Amazonas (MPAM) e da Polícia Civil em Boca do Acre resultou na prisão em flagrante de um professor na última quarta-feira (21/05), que se encontra sob investigação por graves crimes sexuais envolvendo uma adolescente. A ação, desencadeada a partir de um pedido do MP e com autorização judicial, incluiu o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na residência do suspeito.
Denúncia do Conselho Tutelar Desvenda Abusos
As investigações foram iniciadas após uma denúncia crucial do Conselho Tutelar, que alertou as autoridades sobre o assédio a uma jovem de 15 anos. De acordo com os relatos, o professor teria enviado mensagens de cunho impróprio, exigido fotos íntimas da vítima, proposto encontros e, em um dos incidentes, tentado forçá-la a entrar em seu veículo. A mãe da adolescente corroborou as acusações, revelando que o professor possuía fotos e vídeos íntimos não apenas de sua filha, mas também de outras adolescentes, o que expandiu a dimensão do caso.
Em busca de evidências robustas, o MPAM solicitou e obteve do Poder Judiciário medidas cautelares importantes, como a busca e apreensão de dispositivos eletrônônicos e a quebra do sigilo telemático. Essas ações foram fundamentais para aprofundar a apuração dos fatos e identificar a extensão do envolvimento do professor e de possíveis cúmplices.
Durante o cumprimento do mandado de busca, os agentes localizaram seis armas de fogo e diversos aparelhos eletrônicos na residência do investigado. Uma análise preliminar desses dispositivos revelou a existência de vasto conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes, além de fortes indícios de favorecimento à exploração sexual de menores. As autoridades também suspeitam da participação de terceiros no aliciamento das vítimas, o que aponta para a possível existência de uma rede criminosa.
Diante das provas coletadas, o professor foi detido em flagrante, sendo enquadrado por crimes previstos tanto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) quanto no Estatuto do Desarmamento. A Polícia Civil continua a trabalhar intensamente na formalização do procedimento e deve solicitar a conversão da prisão em flagrante para prisão temporária. O objetivo é garantir a continuidade das investigações, aprofundar a apuração de todos os envolvidos e desmantelar qualquer grupo criminoso que possa estar operando nesses crimes hediondos.
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