17/08/2025
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Prefeito Lúcio Flávio fecha contrato de mais de R$ 10 milhões para merenda escolar no Distrito do Matupi em Manicoré

Lúcio Flávio
Foto reprodução

Uma denúncia explosiva, acompanhada de documentos oficiais, escancaram um contrato milionário firmado pela Prefeitura de Manicoré, comandada pelo prefeito Lúcio Flávio do Rosário.

O negócio envolve a aquisição de gêneros alimentícios para complementação ao Programa de Merenda Escolar no distrito de Santo Antônio do Matupi, comunidade às margens da rodovia Transamazônica (BR-320), no km 180, pertencente ao município de Manicoré.

Segundo os documentos, o contrato foi entregue ao *Supermercado Los Pampas Ltda- CNPJ 44.292.093/0001-40, de propriedade dos empresários Ruan Carlos Bottega e Ronny Erick Bottega, que possuem capital social declarado de apenas R$ 100 mil — valor ínfimo diante do montante assinado.

O acordo prevê o fornecimento de 19 itens alimentícios por um valor global de R$ 10.198.928,04 (dez milhões, cento e noventa e oito mil, novecentos e vinte e oito reais e quatro centavos).

O processo foi encaminhado para homologação pelo prefeito no dia 8 de agosto de 2025.

O mais grave: no extrato, não há qualquer detalhamento de quantidades ou preços unitários, apenas o valor final da proposta. Em outras palavras, a população não sabe exatamente *o que está sendo comprado* e quanto cada item custa.

O contraste entre o valor milionário e o capital social da empresa contratada causa indignação e levanta suspeitas de favorecimento, sobrepreço e falta de transparência. “Estamos falando de mais de dez milhões para merenda escolar em um lugar que mal tem estrutura básica. Isso fede e precisa ser investigado”, detonou um morador que preferiu não se identificar.

A disparidade gritante entre a realidade de Matupi — onde ruas esburacadas, escolas precárias e falta de atendimento básico são parte da rotina — e um contrato milionário para alimentação escolar é vista por muitos como um escárnio com o dinheiro público.

Agora, cabe ao Ministério Público do Amazonas e ao Tribunal de Contas do Estado fazerem o que a população exige: abrir uma investigação profunda para saber se esse negócio é legal ou se trata de mais um capítulo de desperdício e mau uso do dinheiro que deveria servir às crianças.

Veja documentos 

*Com informações Portal CM7 Brasil


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