A investigação busca identificar todos os envolvidos na produção e disseminação das imagens.
Vídeos divulgados nesta quinta-feira (16) mostram o momento em que a Polícia Civil do Mato Grosso deflagrou uma operação para cumprir mandados de busca e apreensão contra suspeitos de divulgar um vídeo íntimo que mostra uma jovem de 21 anos e o padre Luciano Braga Simplício dentro de uma casa paroquial em Nova Maringá, município localizado no interior do estado.
As diligências foram realizadas em diferentes pontos da região e contaram com o apoio das delegacias de São José do Rio Claro e Tapurah, que estão à frente das investigações. A ação faz parte do inquérito que apura o vazamento e a ampla circulação das imagens nas redes sociais, desde o início da semana.
O caso ganhou grande repercussão nacional após a divulgação do vídeo, que mostra o religioso apenas de short, acompanhado da jovem dentro da casa paroquial. As imagens, que expõem a vítima em situação de vulnerabilidade, se espalharam rapidamente por grupos de mensagens e plataformas digitais.
Nas imagens, é possível ver um grupo de homens arrombando as portas do quarto e do banheiro da casa paroquial, após o padre se recusar a abri-las.
Busca e apreensão de materiais
Durante a operação, os agentes apreenderam celulares, computadores, pen drives e outros dispositivos eletrônicos, que agora passam por análise pericial. Segundo a Polícia Civil, há indícios de que os equipamentos possam conter cópias do vídeo original, além de registros sobre o envio e o compartilhamento do conteúdo.
A Justiça de São José do Rio Claro autorizou as medidas cautelares com base nas informações reunidas pelo delegado Franklin Aves, responsável pelo caso. A investigação busca identificar todos os envolvidos na produção e disseminação das imagens, além de responsabilizar os autores pelos danos causados à vítima.
Crimes investigados
De acordo com a Polícia Civil, os investigados poderão responder por uma série de crimes previstos no Código Penal, incluindo constrangimento ilegal qualificado, invasão de domicílio, exposição de intimidade, dano qualificado e dano psicológico.
Em nota, a Diocese de Diamantino afirmou estar ciente do caso e disse que, visando o bem da igreja, todas as medidas previstas já estão sendo tomadas.
*Fonte ampost
Descubra mais sobre Manaustime
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.